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terça-feira, 21 de julho de 2009

Rio de Janeiro

Entre engarrafamentos e violência, não troco essa cidade por nada. São as manifestações e centros culturais, museus, cinemas e teatros, muitas vezes com atividades gratuitas ou bem baratas que me mantêm aqui.

Sábado passei o dia no Centro com minha digníssima, passeamos pelo CCBB, Anima Mundi, vimos a exposição do Yves Saint Laurent, assistimos uma apresentação teatral gratuita na rua, a noite assistimos O Continente Negro (três atores, muitos personages difíceis de serem identificados) no teatro Nelson Rodrigues, e só saímos do Bar das Quengas depois das três da manhã.

Freqüentava o Bar das Quengas quando esse era apenas seu apelido e realmente recebia prostitutas e travestis que sentavam nas cadeiras, tiravam as botas e sandálias para descansar os pés. Era um bar off Lapa, com o melhor caldo de feijão que já comi. Agora é apenas mais um bar bonitinho e caro.

Ao lado do Centro Cultural dos Correios se apresentou o Bando Cabeça de Leão, na rua, gratuitamente. Essa é a grande magia do Rio, você anda por aí e se depara com apresentações. Gravei algumas imagens:



A exposição do Yves Saint Laurent estava muito bonita, mas o trabalho de curadoria estava triste. Das duas, uma: ou os franceses são ruins na organização de exposições, ou fizeram qualquer coisa para esse país subdesenvolvido que é o Brasil. Acredito na segunda opção. Desisti de fazer uma crítica completa, mas só para se ter uma idéia, os chapéus e enfeites de cabelo nos manequins estavam errados, comparandos com os usados pelas modelos nos desfiles exibidos no telão. Absurdo.

Enfim, tenham todos uma ótima semana.

Izidoro.

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