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domingo, 24 de abril de 2011

Feijoada de Jorge na União da Ilha

Os três estandartes de ouro do carnaval 2011 e São Jorge

Dia de Jorge, para mim, é dia de feijoada. E gosto sempre de procurar aquelas bem "artesanais", como gosta de falar minha digníssima. Artesanal no sentido de não tradicional, em algum lugar inusitado e, de preferência, em bairros populares.

Há dois anos fomos em uma no Santo Cristo. Descemos na Leopoldina e, andando por ruas com casas muito simples, as pessoas nos olhavam como se nos perguntassem o que lá fazíamos. Ficamos preocupados no início, mas quando chegamos no clube fomos muito bem recebidos e o dia foi perfeito.

Este ano eu tive um convite para participar de uma cavalgada em Nova Iguaçu, mas como no dia anterior  interpretei Barrabás na Paixão de Cristo, não teria condições de madrugar depois de tomar umas com o elenco. Por isso fui para a feijoada da União da Ilha na quadra da Portuguesa. Sensacional, a comida farta e de alta qualidade.

Ano passado fui em uma na quadra da Vila Isabel e o prato era de plástico, não dava para colocar muita comida nele. Foi decepcionante. A União mais uma vez fez minha felicidade, com pratos de vidro e sem miserinha.

Feijoada da União da Ilha

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Feijoada



Hoje almocei uma feijoadinha num buteco na Praça Mauá. Com o refrigerante paguei oito reais. Muito boa, tinha lingüiça, carne seca, orelha e outras carnes que não consegui identificar (parênteses: feijoada boa é assim, possui carnes que nem os maiores especialistas são capazes de identificar).

Perguntei para o garçom o motivo do prato se chamar feijoadinha, no diminutivo, que me explicou que era porque não tinha todas as carnes. Muito honesto da parte deles, já fui em muito restaurante que anunciava feijoada no cardápio e na hora só tinha carne seca e paio. Me sinto enganado, lesado, me recuso a chamar isso de feijoada. Eles alegam que os cliente não gostam dessas partes "menos nobres" dos nosso amigos suínos e bovinos. O mundo está ficando muito fresco, não aguento tanta viadagem!

Pé, orelha e rabo de porco, toucinho, lingüiças, paio, lombo, costela, língua, carne seca, bacon, entre outros ingredientes fazem a feijoada. Se não tiver, pelo menos, 80% dos itens citados não é feijoada.

Falando no assunto, um dos melhores lugares da Ilha do Governador para se degustar esse tradicional prato brasileiro é o Gaúcho, restaurante pé-sujo no Bancários. É frequentado por operários no horário do almoço, preço baixo e muito sabor. Apesar de sua aparente simplicidade, é lá que a burguesia insulana encomenda a feijoada quando prepara um almoço "exótico" para seus convidados.

Prometo que um dia escrevo com calma sobre o lugar.