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sábado, 6 de agosto de 2022

Comida nigeriana da Lateefah

Filha da Lateefah

Texto curtinho hoje só para falar da comida nigeriana da Lateefah na feira da Glória, todo domingo. Uma combinação de temperos única, extremamente saborosa. Seu casal de filhos ajudam na barraca.

São três opções:

Arroz jollof com banana da terra frita e camarão;
Feijão fradinho com banana frita e peixe ou camarão;
Maimai: um bolo cozido de feijão (tipo abará) com peixe ou camarão.

O meu preferido é o arroz jollof, prato típico de vários países africanos, que tem um sabor bem acentuado de defumado. Os camarões são graúdos e temperados com azeite de dendê (R$35).

A feira da Glória é um passeio completo. Dá para comer em uma das diversas opções gastronômicas (acarajé, ceviche, pão com linguiça entre outras opções), depois sentar para beber cerveja e ficar até a roda de samba que começa no final da tarde.

Camarões


Feijão fradinho


terça-feira, 31 de agosto de 2021

Agosto, mês do desgosto?


     Cresci ouvindo do meu pai que agosto era o mês do desgosto... Ele por sua vez ouviu dos meus avós que ouviram dos meus tataravós uma antiga crença que originou-se antes do descobrimento do Brasil. Agosto era associado ao mês das despedidas, uma vez que as navegações costumavam partir ao final de Julho e os enamorados e recém casados acabavam separados por longos períodos. Os homens que partiam muitas vezes não retornavam ao seio das suas amadas e assim, os casamentos que eram realizados em agosto já traziam consigo um ar pesaroso.

    Já passei por diversos agostos, com muitos gostos e desgostos mas este ano eu decidi dar ao meu agosto a cara que ele merece e decidi assim interromper meu jejum de quase 2 anos sem visitar feiras livres.
 
Agosto, mês da vacina, da liberdade (semi) condicional e do retorno às feiras livres.
 
     Retornei assim à feira que na minha concepção é uma das mais tradicionais da Ilha do Governador, a feira do Cacuia. 

(Fonte da imagem: Ilha Notícias, Facebook)
 
 
    Desde que mudei-me para o Cacuia, a feira tornou-se meu point de visitação aos domingos... E de tanto visitar me tornei conhecida, conhecida pelo rapaz da barraquinha  do paXtel, pela moça da tapioca e pelo tio do chopp, este último infelizmente não tive a oportunidade de reencontrá-lo em minha última visita, visto que faleceu de covid há alguns meses.

    Vale a pena uma parada para degustar o tradicionalíssimo Pastel do Márcio, sempre fresquinho, frito na hora. Dispõe de diversos sabores para agradar todos os paladares. A pimentinha artesanal, disposta em recipientes de alumínio para ser colocada com colher é um sabor a parte pra quem curte uma pimentinha.
    Todos os pastéis têm o mesmo valor R$5,00 (preço em agosto/2021) e pra quem curte caldo de cana, que também é triturada na hora e servida sem parcimônia, é possível fazer a dupla por módicos R$10,00.


   
    Por hábito, acostumei-me a frequentar a barraca que fica no "meio" da feira (há 3 tendas, uma em cada ponta da rua e uma localizada quase que no meio).
 
    Guarde lugar pra degustar uma tapioca supimpa! Ali quase em frente, tem a tendinha da Tapioca Master. 
    De todas as tapiocas que já experimentei nessa feira, super indico a Tapioca Master. São vários sabores, entre salgadas e doces, com os diferentes queijos que também estão a venda no local. A goma da tapioca fresquinha e peneirada na hora também pode ser comprada por R$5,00 (meio quilo) e R$8,00 (Um quilo). Excelente pedida também pra quem quer cozinhar em casa.
 
 
Sempre peço a tapioca de queijo temperado com orégano. Custa R$8,00
 
    Por fim, porém não menos importante, meu rolê gastronômico pela feira sempre termina no chopp!
    Uma nova tenda inaugurou, oferecendo chopp claro e escuro de boa qualidade e barato.

    Trata-se do chopp Donzela, oferecido em copos de 300ml e 500ml. Quem passa pela barraca também está convidado a sentar em uma das mesinhas (duas) que estão dispostas ao lado dos barris e junto ao chopp comer um tira-gosto que varia desde ao bolinho de bacalhau até ao croquete de camarão e sardinha frita na hora.
 



    Confesso que essas iguarias não experimentei, porém o chopp está testado e aprovado. Dá pra sentar, pedir quantos copos sua bexiga aguentar enquanto observa o movimento, conversa com algum amigo ou encontra conhecidos.

A feira do Cacuia acontece todo domingo, das 06:00h às 14:00h, na rua Sargento João Lopes.
 
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    Ao contrário de muitos leitores aqui deste blog, sou insulana há módicos 11 anos mas passei a amar cada parte dessa Freguesia de Nossa Senhora da Ajuda desde que aqui pisei.
    
    Por essas linhas quero trazer devaneios de quem tanto já leu o Ilhados e tornou-se assim amiga do Isidoro, quero trazer o meu olhar sobre essa Ilha e falar dos lugares que eu aprendi a  apreciar.
    
    Não tenho nem de longe a estética de linguagem de outros escritores, (típico de pessoas perfeccionistas como eu), na verdade estou só me aventurando, então não esperem nada além do meu melhor.

Com amor,
Conceição

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Sushi Barcellos (feira e restaurante)

Fico muito chateado quando vou comer sushi e o makimono é aquela coisinha minúscula. Infelizmente esse tem sido padrão aqui na Ilha, com raríssimas exceções. Além do Sushiro, o Sushi Barcellos, na feira da Ribeira é uma delas.

O local é bem conhecido não só pelos insulanos, pois já saiu no Rioshow e no Guia Carioca da Gastronomia de Rua. Outro dia, depois de dar umas remadas de caiaque, fui fazer uma visita, coisa que não fazia há algum tempo.

Lá o trinômio qualidade, preço e quantidade se aplica muito bem. Temakis por R$12 (bem grandes), unidades simples de sushis por R$1,30 e os especiais variando de R$1,50 a R$2,00. A ostra custa R$3,00.

Cardápio do Sushi Barcellos

Sushi de ova de salmão (R$2,00 a unidade) e de polvo (R$1,30)

Temaki por R$12,00

Ostra por R$3,00 a unidade
Um dia, o dono da barraca de peixe teve a excelente idéia de vender sushi. Contratou um sushiman e a iniciativa deu tão certo que ganhou visibilidade e um restaurante próprio, na Rua Maldonado 179, ao lado do Zero Grau.

Fica a dica de um excelente programa nas manhãs de sábado. Depois de abastecer a despensa de casa com frutas e legumes, um sushi bem fresquinho como almoço.

Sushi Barcellos
Na feira da Ribeira todos os sábados
E na Rua Maldonado 170 - Ribeira - Ilha do Governador

quinta-feira, 15 de março de 2012

Antiqualhas do Marquês


Todo objeto tem sua história. Foi pensando nisso que começamos a colecionar, pesquisar e reformar antiguidades e tesouros pessoais. No princípio, era um hobby. Hoje, viajamos pelo Brasil explorando antiquários e expomos na tradicional Feira do Rio Antigo, na rua do Lavradio, Rio de Janeiro.

É com o texto acima que os pais do meu concunhado (marido da irmã da digníssima) abre o blog Antiqualhas do Marquês. Nele estão expostas fotos dos objetos que eles comercializam na Feira Rio Antigo Rua do Lavradio. A feira é realizada todo primeiro sábado do mês e é um excelente programa.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Cocada de forno da Glória

Um dos meus programas favoritos é ir à feira. Sozinho, de bicicleta, ou com a digníssima e meu cachorro, compro ingredientes frescos para juntos cozinharmos o almoço do final de semana, sempre acompanhado de alguma bebida feita com cachaça e frutas, como morango, lixia, maracujá, uva ou qualquer outra que esteja bonita nas bancas.

Depois de uma tentativa frustrada de fazer um passeio de barco pelas Ilhas Cagarras, minha branquinha e eu fomos à feira da Glória, que acontece todo domingo. O almoço ficou divino: salada com folhas diversas, arroz de brócolis e filé de linguado assado. Destaque para a sobremesa: cocada.

Barraca do Evandro
Evandro é paraibano e junto com a esposa baiana criou esta espetacular cocada de forno. Em quatro versões (tradicional, banana, maracujá e açúcar mascavo), é assada dentro da casca do coco, que dá uma apresentação especial ao quitute. Também expões seus produtos às quintas, numa feira menor ali perto.

A cocada é espetacular, lembra a queijadinha, doce na medida certa. O fato de vir dentro do coco dá um charme. As versões mais baratas, vendidas em forminhas de alumínio, não possuem a mesma saída. Pena que comprei apenas uma. Pena maior ainda é que a banca dele fica na Glória.

Preços: R$1,50, R$2,50 e R$3,50
Todo domingo, na feira da Glória

Cocada de forno

Cocada de forno nordestina artesanal

Cocada de forno e minha maconherinha

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Feirinha da Colina

Atualização (jul/10): eu não sei qual é o procedimento para colocar uma barraca na feira.

Muita gente reclama que a Ilha do Governador não tem muita coisa para fazer. Concordo em partes. Realmente são poucas as opções, muitos lugares fecham em pouco tempo e o que dá certo são coisas que não gostamos, como funk e pagode. Nada contra, eu só não gosto.

Como guia alternativo, pretendemos diminuir um pouco sua agonia de viver num bairro tão pacato.

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Atire a primeira pedra quem nunca foi na feirinha do Cacuia ou da Colina. Digo mais: quem nunca comprou uma roupa dessas feiras, principalmente mulheres. Falo das mulheres porque sou um macho típico: enquanto minha digníssima supre minhas necessidades básicas de proteção do frio e das intempéries do tempo (ou seja, roupas), fico bebendo no bar (ou congênere) mais próximo. Na colina tem algumas boas opções para isso.

Uma barraquinha serve uns caldos gostosos. Tem ervilha, verde, bobó de camarão e angu, a um custo de cinco baranguetes cada pote. Outra boa opção é a carne seca com aipim, que vem acompanhado com farofa e vinagrete, a partir de oito merréis.

A feirinha é realizada no estacionamento do centro comercial. Repare que a foto abaixo, do Google, foi feita durante a realização de uma. Veja a cobertura das barraquinhas, em azul (clique no sinal de + no canto superior esquerdo).



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Bom final de semana para todos.

terça-feira, 11 de março de 2008

Tapioca


Este sábado comi um excelente exemplar de tapioca na feira da Ribeira. Tapioca de verdade, rechecada só com coco. Nada destas invenções de calabresa, carne seca, queijo com presunto, romeu e julieta, pizza, catupiry e por aí vai.

Carioca é foda. Gosta dar um toque em tudo e a pizza é outro exemplo. Em nenhum outro lugar do mundo existem tantos sabores quanto aqui. Nem na Itália.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Feira da Freguesia

Não existe mais feira na Freguesia, apenas meia dúzia de barracas. Aguardem a crítica do pastel.

Fica na esquina da rua Jari com Ajurá. O pastel fica perto da Paranapuã.


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sábado, 26 de janeiro de 2008

Feira do Jardim Guanabara

Sexta-feira é dia da feira do Jardim. É uma boa feira (melhor que a do Guarabu e não tão boa quanto a da Ribeira), possuindo um bom sortimento. Uma coisa que vi nela e que não vi nas outras foi a barraca de tapioca, um delicioso quitute nordestino, mas não experimentei.


A peixaria é fraca, além de não possuir barracas fritando peixes na hora para comer com cerveja gelada. Só tem uma barraquinha que frita uns filezinhos que são servidos em guaranapos, para serem comidos em pé mesmo, sem mesas.


Como a máquina de segunda mão da minha mãe está sem pilha e não pude fotografar, fiz uma adaptação livre no paint da feira:
A feira acontece na rua entre o restaurante La Playa e a Padaria, com início na Praia da Bica. Veja localização aqui.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Feira do Guarabu

A feira do Guarabu é realizada aos domingos na rua Sargento João Lopes, entre a Rua Boêmia e a Estrada da Cacuia. O único atrativo é que nesta feira ainda é possível comer peixe frito e beber uma cerveja gelada, ao lado da Panificação Lago. Fora isso, todos os vegetais vendidos podem ser encontrados facilmente em supermercados, mas, é claro, não tão frescos.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Pastel da Ribeira

Sábado é dia de feira na Ribeira e, conseqüentemente, pastel com caldo de cana. A grande vantagem do Pastel do Amigão é o sortimento, que conta com sabores como camarão, carne seca, pizza, romeu e julieta entre outros. É o mesmo pastel vendido na feirinha do Cocotá, aos domingos.

Possui também os tradicionais bolinhos de aipim (carne seca e moída) e kibes. Uma boa alternativa é o pastel de pizza, com mussarela, orégano, tomate e presunto.

Os sabores mais tradicionais são vendidos por R$1,50, assim como o caldo. O problema é que sempre fico com o estômago pesado e arrotando, o que sugere que o óleo não é trocado com a freqüência que deveria. A pimenta também não é muito boa e o pastel poderia ter um pouco mais de recheio.

O de camarão (R$2,00) vem com muito queijo cremoso, sendo o único que não recomendo.

Vantagem: sortimento.
Desvantagens: gorduroso, pouco recheio e pimenta ruim.
Classifiação: pastel nível médio.

Estas desvantagens não são suficientes para impedir a degustação, são apenas pontos que podem ser melhorados.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Feira da Ribeira

Um dos meus programas favoritos é ir à feira da Ribeira aos sábados. O sortimento é ótimo, podendo-se encontrar folhas como lola rosa, alface frisé, alface roxa, brotos de feijão e alfafa entre outras, que não são encontradas em supermercados e nas outras feiras do bairro.

Geralmente vou de bicicleta, faço as compras, como pastel com caldo de cana e vou embora. Infelizmente, as barracas que vendiam cerveja gelada e frutos do mar preparados na hora foram proibidas pela prefeitura. Os próprios feirantes que deixavam a praça suja e os frequentadores que urinavam na porta dos prédios foram os responsáveis pela proibição. Era ótimo, os peixes eram realmente gostosos e o clima da Ribeira complementava o ambiente. Lembro que participei da primeira reunião da Confraria do Chapéu, um grupo de amigos, todos com chapéus, que se reuniam para beber e comer ao som do Bicudo, um dos maiores músicos da Ilha. Eu e minha digníssima com nossos Panamás na cabeça curtindo um belo sábado de sol.

Tinha também o acarajé da Rose, que agora possui uma barraca fixa no ponto do Extra e que em breve receberá uma postagem própria.

Várias vezes saí de lá por volta das cinco da tarde, depois de passar a tarte bebendo. Mas se você ainda quer tomar algumas depois das compras pode parar no Periquito, trailler ao lado da antiga estação das barcas, que tambér serve ótimos petiscos em frente ao mar.

Além disso, a feira possui duas atrações extras: o Laticínios Ribeira, excelente lugar para comprar frios, vinhos, algumas cervejas importadas e outras iguarias (também receberá uma postagem própria), e, do outro lado, no final da rua, o galeto assado na brasa. Em uma churrasqueira bem grande, galetos, linqüiças e costelinhas são assadas.

Galeto na brasa