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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Inauguração do Mundial do Cacuia

Participação mais que especial de uma pessoa muito querida. Ela surtou e resolveu encarar a inauguração do Mundial do Cacuia, na Ilha do Governador, que considero a minha Stars Hollow. Segue o relato desta louca:

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Enfim o Mundial voltou, para a alegria dos insulanos! Do lado de fora o engarrafamento estava pior do que nunca. Mas já se podia ver que o prédio estava muuuito maior, mais claro, mais limpo... com ares de ar condicionado funcionando. Ao entrar no estacionamento - agora com cancela eletrônica - fiquei feliz ao notar que o espaço era maior, facilitando a manobra dos carros. Mais limpo, mais claro, com vagas especiais para idosos e para portadores de necessidades especiais, me surpreendi com a resposta ao perguntar para uma funcionária que auxiliava os clientes a encontrarem uma vaga:

- Tem bicicletário aqui dentro?
- Tem não, senhora.


Fiz um olhar de "puxa, que pena, tenho vários amigos que não vão ficar felizes com essa notícia", dei de ombros e fui para o elevador. Agora são 2! E os 2 funcionam! São grandes, cabem alguns carrinhos dentro, e continuam com a mesma ascensorista boa praça dando bom dia, boa tarde e boa noite.

Ao chegar lá em cima, uma pequena mostra da visão do inferno: donas de casa de todos os tipos, senhoras e senhores, crianças remelentas, adolescentes espinhentos... todos se acotovelavam apenas para conseguir entrar e fazer as suas compras do mês!

Respirei fundo, cacei meu carrinho - versão moderninha, leve, fácil de conduzir e manobrar, feito para qualquer dona de casa com bursite empurrar - e entrei pela porta central. O espaço entre as gôndolas está ótimo! O chão está tão brilhante que reflete as calçolas das mais desavisadas de vestidinho rodado. O teto altíssimo faz o ar circular de forma saudável.

Como hoje era dia de festa, foram servidos café, suco, bolo, pró seco e outros acepipes que faziam a multidão se digladiar. Desisti de ter o meu quinhão de qualquer uma dessas guloseimas!!!! Mas fiquei muito feliz ao ver que ganhamos mais um espaço dedicado a produtos da culinária japonesa! Raiz forte, alga, vinagre de arroz, tudo pode ser encontrado por lá.

Produtos orientais
Também curti a pia da área do hortifruti!!! Adoro lavar as mãos após escolher beterrabas e batatas doce!

Após enfrentar uma longa e demorada fila e ser atendida por uma simpática e atrapalhada caixa que penava para aprender a usar o novo equipamento, adorei ter minhas compras embaladas por alguém! O Mundial é um dos poucos mercados que cumpre a lei de manter empacotadoras! E que assim prossiga!

Saí no meio da selva de pessoas que entravam e saíam do supermercado... desci no elevador novo... coloquei minhas compras na mala do carro e meu carrinho foi imediatamente rebocado pelo funcionário com paralisia cerebral (ou algo do tipo) que continua trabalhando lá.

Entrei no carro, passei meu tíquete de estacionamento (que deve ser liberado no caixa) na cancela e saí contente!!! Enfim meu mercado está de volta! Já posso voltar a fazer minhas compras em paz!!!!

Assinado: leitora assídua do Ilhados, com TOC.


segunda-feira, 12 de março de 2012

Hortifruti Ilha do Governador

Ao contrário da maioria dos homens, eu curto fazer visitas esporádicas ao supermercado, por isso recebi com entusiasmo a notícia de abertura do Hortifruti na Ilha do Governador. Já fui duas vezes e trago aqui minha modesta opinião sobre a loja.

De cara gostei, possui um bicicletário e uma pastelaria no estacionamento. O pastel estava com muito caldo, tive que escorrer todo o líquido antes de comer. Os funcionários estavam meio atrapalhados, mas acho que isso é só uma questão de adequação que se dará com o tempo.

Alimentado (dizem que quando fazemos compras com fome costumamos comprar mais) entrei na loja e tive uma segunda boa impressão: poucas filas, ar condicionado funcionando bem e ambiente limpo. O salão possui uma pia para lavar as mãos e luvas plásticas descartáveis para não nos sujarmos ao manipular os vegetais.

As frutas, verduras e legumes expostos para venda são selecionados, perde-se pouco tempo escolhendo. Quase todos em perfeito estado, bem diferente do Mundial que muitas vezes só possui tomates parecidos recém saídos de um desastre de trem.

Pastelaria do Hortifruti
Diante da estrutura de primeira, imaginei preços exorbitantes, o que não aconteceu. Estavam na média dos demais supermercados, com a batata a R$1,49, chuchu e tomate por R$1,29. Mas isso pode ser uma armadilha muito comum no comércio, nas primeiras semanas a loja oferece preços baixos para fixar na cabeça do consumidor (principalmente os primeiros, formadores de opinião, como velhinhas e blogueiros desocupados) que o estabelecimento não é careiro. Acho pouco provável que se mantenha barato com o tempo. Vamos ver.

Boa variedade de itens, com alguns não comercializados em outros supermercados e feiras da Ilha. Além do tomate tradicional, tinha o débora, italiano e uva, este último pequeno como o cereja, só que mais doce, por R$2,99 a caixa.

Outra característica que chamou minha atenção foram as degustações. Para escolher o azeite, garrafas de todas as marcas disponíveis abertas e uma cesta de torradas. Além das frutas cortadas, uma chefe de cozinha dá dicas de pratos preparados com itens disponíveis na loja. Provei um delicioso rondelli com chimichurri e molho branco.

Além dos vegetais, é possível comprar massas nobres e frutos do mar congelados, carnes, queijos e demais frios, tofu, sanduíches, frango assado, delicatessen e produtos integrais. Sucos de diversos sabores engarrafados e frescos, saladas e comida quente pronta a quilo, todos com aparência e cheiro convidativo.

E as pastinhas? Cansado de servir aquele patê de atum com maionese ou de creme de cebola para seus amigos? Lá é possível comprar diversas pastinhas bem gostosas, como de alho poró, provolone, queijo brie com damasco e cheddar com chimichurri. As mais caras custam aproximadamente cinco reais, um vasilhame com cem gramas. Bom preço.

A loja também possui uma lanchonete com diversos itens que podem ser degustados em algumas mesas, com sanduíches, salgados integrais, doces nobres e sucos. Ótimo para um café da manhã ou lanche saudável. Destaque também para a padaria, com diversas opções de pães e biscoitos doces e salgados.

A ida ao Hortifruti não exclui a visita ao supermercado, já que lá só é possível encontrar comida e itens a ela relacionada, como panelas e utensílios domésticos.

Gostei bastante e me farei presente sempre. Para ver as ofertas do dia do Hortifruti Ilha do Governador, clique aqui.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Assai

Já fui estagiário da segunda maior rede varejista do mundo, primeira no Brasil. Durante o processo seletivo, fui ao Festival do Rio e assisti um documentário sobre o Wall Mart, que ocupa a primeira localização mundial e é a maior empregadora privada do planeta. Um verdadeiro monstro.

Você provavelmente não conhece as práticas do Wall Mart, especificamente nos Estados Unidos. Quando uma cidade recebe a notícia que a rede está planejando montar uma loja em seus domínios, toda a população se mobiliza contra. Entram na justiça, fazem manifestações nas ruas, acionam a mídia, fazem o possível para impedir que a Wall Mart abra uma de suas imensas lojas nos arredores do município. Mais de 100 cidades estadosunidenses já se mobilizaram, muitas ganharam, outras não.

Esse ódio todo se dá por vários motivos. Todos os processos da rede são montados para oferecer sempre os menores preços, com muitas conseqüências devastadoras. Já houve casos de mais de 50% do comércio local de um município, negócios familiares de várias gerações, fecharem porque não puderam competir em preços com esse gigante. Além disso, os empregos que oferecem aos cidadãos são péssimos, baixos salários, sem assistência médica, meio expediente, impedimento de abertura de sindicatos entre outros abusos. Ou seja, é um péssimo negócio para qualquer cidade.

Isso sem falar da falta de tratamento de resíduos, poluindo o meio ambiente, a comercialização de produtos fabricados por mão de obra infantil e semi-escrava em países do terceiro mundo (acredite, isso acontece mesmo), práticas desumanas com fornecedores, censura corporativa entre outras desgraças.

A rede chegou aqui no Brasil mas não provocou os mesmos danos, por alguns motivos, como alta taxa de sonegação fiscal, que permite que varejistas cobrem preços baixos, questões de trânsito e ocupação urbana que não vêem ao caso agora. Acho que até me alonguei demais para falar sobre a nova bandeira varejista e atacadista da Ilha do Governador: o Assai.

O Assai mistura varejo com atacado, você pode comprar das duas formas, e também possui um modelo que objetiva oferecer preços baixos em todos os produtos. Para isso, cobra pelos sacos plásticos, os caixas não possuem balança, não possui decoração atraente, não investe em publicidade e duvido que não adote práticas imorais, tal qual seus coirmãos. Digo imorais, não ilegais.

Falo de imoralidade e não ilegalidade porque algumas das práticas mais terríveis da humanidade foram feitas dentro da lei. A escravidão em vários países era legal, com todo um sistema que envolvia juízes, governantes e a sociedade em geral, permitindo que um ser humano possuísse outro. O holocausto nazista também era amparado pela lei.

Voltando ao Assai, a loja é muito simples, sem luxo, para oferecer preços baixos. Fui lá com minha digníssima para conferir. Na verdade, não é bem assim que funciona. Algumas coisas são realmente mais baratas (comprei cerveja e refrigerante por preços realmente baixos), outros possuem o mesmo preço que demais bandeiras (frutas e legumes) e alguns produtos são mais caros (papel higiênico).

Estamos destruindo o planeta. Práticas que objetivam sempre o menor preço ajudam a poluir o meio ambiente e enfraquecer a sociedade, pelos motivos já expostos. Não só no varejo, mas em toda a cadeia de valor. Assista ao vídeo abaixo, ele explica muita coisa. Tem 20 minutos, mas vai fazer você olhar para o mundo de outra forma.



Pois é. Os problemas mundiais são muito mais complexos do que parecem. Para que a cadeia seja circular, como a mostrada no vídeo, seja implementada, os custos de produção aumentaram. Mas como cobrar mais pelos produtos que a população recebe baixos salários?

Um excelente exemplo é o supermercado verde do Pão de Açúcar em Indaiatuba, São Paulo. Além de uma estação de reciclagem, possui placas informativas sobre hábitos que não agridem o meio ambiente, os carrinhos são feitos com PETs recicladas, comercializa produtos de produtores familiares e orgânicos, a madeira utilizada na construção é certificada entre muitas outras atitudes muito legais. Não estou fazendo propaganda do Pão de Açúcar em detrimento do Assai, até porque as duas bandeiras são do mesmo grupo. Estou apenas mostrando um outro lado do consumo que você provavelmente não conhecia.



Quer conhecer mais o supermercado verde? Então baixe este relatório.

Atualização: Estou disponibilizando o arquivo Torrente para você baixar o filme Wal Mart: o Custo Alto do Preço Baixo.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Supermercado Extra dá mau exemplo

Eu sei que meus leitores não precisam disso mas vou traduzir o gráfico acima. É um plano cartesiano que possui no eixo das abscissas a Qualidade de um Produto/Serviço e no eixo das ordenadas a Necessidade de Propaganda/Publicidade, mostrando que ambos são inversamente proporcionais. Ou seja, quanto menor a qualidade de um produto ou serviço oferecido por uma empresa, maior é sua necessidade de investimentos em publicidade. Quem estudou administração, marketing ou publicidade já deve ter discutido esse assunto pelo menos uma vez.

Enfim, esse blog tem como uma de suas premissas falar das coisas boas e ruins de nossa Ilha do Governador e tempos atrás fiz uma postagem positiva sobre o supermercado Extra, falando do sortimento de seus produtos. Entretanto, hoje tive uma péssima experiência.

Durante a semana passei por lá para dar uma olhada nos preços das bicicletas e me informar sobre a possibilidade dela vir montada. Disseram que sim e ainda me convenceram a fazer um cartão. Hoje voltei lá para efetuar a compra e fazer aquela porcaria de cartão quando o funcionário do bazar me informou que ele não podia montar a dita cuja. Saí de lá puto, não comprei a bicicleta e nem fiz o cartão, e não pretendo fazê-lo.

Vou ter que ir a boa e velha lojinha de bicicletas de bairro, pois sei que lá vão me atender bem.

Agora entendi porque o Extra gasta milhões em publicidade por mês.

Mandei um e-mail para lá, quase na certeza que não terei resposta.

sábado, 19 de abril de 2008

Extra


Acabei de voltar do supermercado Extra onde vi uma boa novidade para quem gosta de saladas. Vários tipos de folhas e vegetais que antes estavam restritos às feiras livres agora estão disponíveis durante toda a semana. Alface roxa, carvalho, lola rosa, brotos de alfafa, enfim, uma variedade de coisas.