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domingo, 9 de outubro de 2011

Aulas de dança na Ilha do Governador

Assisti uma palestra sobre programação neurolinguística (PNL) no último dia de aula da minha pós na FGV. Não sei explicar direito como funciona, por isso vou dar um exemplo prático exposto pelo palestrante.

Ele, já um senhor, sempre teve muita dificuldade em soltar o corpo, tinha movimentos rígidos e problemas de coordenação. Achava que era uma característica de nascença, uma condição imutável que deixava-o triste, já que não podia acompanhar a mulher nas aulas de dança de salão. Tempos depois, ao descobrir a PNL, entendeu que nosso cérebro pode ser programado para desenvolver qualquer tipo de atividade, que novas conexões e sinapses podem ser criadas e aquilo que parecia algum tipo de bloqueio inquebrantável deixa de sê-lo. Então, com as práticas propostas, conseguiu vencer essa barreira mental e agora é um pé-de-valsa.

Essa técnica serve para qualquer coisa, mas me identifiquei muito com a aplicação na dança de salão porque também sempre tive dificuldades motoras e rítmicas. Quando recentemente minha digníssima e eu nos separamos (já estamos de volta), um dos objetivos que tracei para a nova etapa da minha vida foi aprender a dançar. Mas aprender a dançar era apenas um exercício para a lição maior, que é saber que sou capaz de fazer qualquer coisa, basta ter vontade e saber exercitar, conscientemente, minha mente a romper barreiras psicológicas surgidas ao longo da minha vida.

Não sei se é uma ciência, mas gostei da programação neurolinguística, tirando os picaretas que sempre aparecem em todos os lugares.

Aulas de dança na Ilha do Governador

Essa é minha terceira experiência em academias, e uma coisa percebi em comum em todas elas: são todos, alunos e instrutores, extremamente motivadores, sempre com palavras de ajuda e encorajamento, por mais inaptos que sejamos. Não é um ambiente ameaçador como eu acreditava ser.

Quadro de horários no Espaço Leandro Azevedo (clique para ampliar)

Estou gostando muito das aulas no Espaço Leandro Azevedo, Vilage. Faço aula aos sábados, das 13h30 às 15h. Pode ir sem medo porque alunos bolsistas ensinam os passos básicos aos iniciantes separadamente dos demais. Todo o processo é bem divertido.

Além da dança de salão, também tem forró, zouk, dança do ventre, jazz, workshops sensuais (com noções de strip tease, lap dance, pole dance e chair dance) e bailes para prática do que é aprendindo nas aulas. Ainda não me sinto seguro para ir a um baile, mas estarei em breve.

Acho que é isso, nunca é tarde para aprender algo novo.

Espaço Leandro Azevedo
Endereço: Rua Fernando de Azevedo 45 - Vilage - Ilha do Governador
Telefone: 3393-8018

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Pole Dance na Ilha do Governador

Imagem ilustrativa

Sou um homem privilegiado. Minha digníssima, além de todos os predicados que já possui, está fazendo aulas de pole dance na Ilha do Governador. Como ela está gostando muito das aulas, fica aqui a recomendação. 

Fernanda José Estética e Saúde: site.

Agora só estou esperando a oportunidade para ela mostrar o que está aprendendo.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Quebra Nozes


Ontem tive uma grata surpresa ao passar pela Cinelândia com minha digníssima. Um mega palco montado para uma exibição de O Quebra Nozes, ballet que conta a história de Clara e sua viagem ao mundo dos doces, encenada pelo corpo de baile do Theatro Municipal.

Meus leitores conhecem minha opinião sobre o Theatro Municipal (alto custo e pouco retorno para a sociedade), mas essa ação, sem nenhum patrocínio corporativo (pelo menos não tinha nenhum banner aparente), foi um presente para quem passava por lá. Só apresentaram o segundo ato, já que o espetáculo inteiro é longo demais para ser apresentado na rua. A música era ao vivo, tocada pela orquestra do teatro, e Márcia Jacqueline no papel da Fada Açucarada

Sou leigo no assunto, mas minha digníssima é formada em dança e me explicou tudo o que acontecia. O espetáculo conta uma história inteira, cada dança tem um texto implícito que só entende quem estudou. Uma boa idéia seria colocar um daqueles painéis que traduzem óperas para explicar o que se passa no ballet. Se minha namorada não estivesse comigo contando a história, eu não teria sido impactado da mesma forma.

Infelizmente a orquestra ao ar livre não tem o mesmo impacto do que dentro do teatro, com aquela acústica que amplifica o som que vem por todos os lados. A sensação de ouvir uma orquestra numa sala de espetáculo é parecida com a de ouvir uma bateria de escola de samba dentro da quadra.

Essa cidade é louca. Por um lado é cada um por si, trânsito caótico, um salve-se quem puder, mas vez por outra você dobra a esquina e se depara com um palco na rua e uma encenação de O Quebra Nozes.