Sabe aquela brincadeira que os casais fazem, de oferecer um salvo-conduto para poder transar com alguma celebridade? Estou solteiro agora, mas, se não estivesse, hoje mudaria a Megan Fox pela Juliana Cunha. Tá certo, a Juliana não é uma celebridade no sentido exato da palavra, mas é uma mulher que está tão distante dos meus afagos quanto.
Não sei como fui parar no blog Já Matei Por Menos, mas foi amor à primeira vista. Antes mesmo de ver fotos da Juliana, já estava apaixonado pelos seus textos. Quando vi que além de inteligente ela é linda, fiquei tonto de tanto hiperventilar meus pulmões, tamanha a quantidade de suspiros.
Imediatamente comprei o livro, uma coletânia com 70 postagens do Já Matei. Ao mesmo tempo em que fico excitado com o que leio, fico deprimido porque sei que nunca atingirei tamanho nível de qualidade. Essa depressão aumentou porque ultimamente meu eu lírico não está se manifestando, não tenho escrito nada, e isso me deixa agoniado.
Quero aproveitar para dizer que já não gosto mais do Ilhados do jeito que está. Os botequins continuam sendo minha terapia, os garçons meus psiquiatras e a bebida minha tarja preta, mas cansei de dar dicas. Cansei de ter que gerar conteúdo para um monte de blogs, cada um com seu tema específico, e minha vontade de mudar aumentou mais depois de ler a nota da autora do livro da Juliana, que reproduzo abaixo:
Antes blogueiro era o colunista de jornal que não deu certo. A gente queria escrever crônicas, dar opinião sobre as coisas, sobre todas as coisas. Hoje o que vinga são blogs específicos, com um tema delimitado. Cinema, culinária, moda, tecnologia, fotografia. Valoriza-se o sujeito capaz de ajudar na vida prática do leitor. De ensinar o melhor jeito de assar um pão de queijo ou de usar um delineador. A internet virou um poço de dicas. A pessoa que tem um blog já não quer ser articulista, quer ser especialista. Eu particularmente não gosto de ajudar as pessoas. Essa tendência de "facilitar a vida do leitor" e de "se aproximar de sua realidade" é algo que me irrita no jornalismo atual e que tento manter o mais distante possível do meu blog.
Espero que esse livro funcione como um presente de grego para as pessoas que ainda gostam de ler blogs generalistas, desses que você lê o histórico inteiro e não consegue tirar uma única dica útil para sua vida.
Lamento Jú (posso te chamar de Jú?), mas uma dica você já tirei do seu livro. É preciso mudar. Se foi útil ou não, só o tempo dirá. Aos poucos o Ilhados vai deixar de ser o que é para se transformar num blog generalista, com minhas opiniões sobre qualquer coisa que eu quiser opinar. Estou pensando em até trazer os textos dos meus outros blogs para cá (lista abaixo):
Hoje peguei chuva. Entre os 59 minutos pedalando do trajeto da minha casa na Ilha até o trabalho, no Centro, tomei um curto banho de chuva. Foi ótimo, e toda vez que isso acontece lembro da minha infância.
Muita gente me questiona quando tomo banho de chuva. Perguntam se não fico gripado. Chuva, hoje em dia, é sinônimo de doença, engarrafamentos e alagamentos. É sinônimo de destruição, a água se mistura com esgoto e qualquer um que entrar em contato com este líquido maldito corre o risco de morrer de leptospirose.
Mas quando foi que deixamos a chuva se transformar em algo ruim? Em que momento da vida isso aconteceu?
Esta postagem é para anunciar a mudança de perfil do Ilhados. Muitos já notaram a falta de atualização, e isso se deve ao fato d'eu ter mudado minha rotina. Mudei minha alimentação e em agosto fez um ano que voltei a pedalar. Perdi quinze quilos e há treze meses não fico doente e não tomo um remédio, nem aspirina. Em dois momentos surgiram ameças de gripe, mas resolvi tomando suco de laranja com cenoura.
É claro que continuo tomando minha cerveja, comendo os acarajés da Ciça e petiscos nos finais de semana, mas agora com moderação. A obesidade é um problema sério no mundo e não quero mais ficar incentivando as pessoas se matarem ao ingerir alimentos ricos em gordura e açúcar. Sou outra pessoa, e essa mudança me fez tão bem que agora quero propagar hábitos de vida menos prejudiciais.
Além disso, quero que a chuva volte a ser fonte de alegria, quero que as cidades deixem de ser lugares perigosos, quero crianças jogando bola nas ruas, quero menos shoppings e mais parques, praças e centros culturais. Aderi ao Food Revolution do Jamie Oliver, quero que as famílias voltem a consumir refeições saudáveis e de produtores locais.
Vou continuar escrevendo aqui, mas agora com outro objetivo e sempre defendendo a liberdade de escolha, não quero que o mundo se transforme naquele apresentado no filme O Demolidor do Futuro:
A foto que fiz do bolo de aniversário da minha digníssima entrou em um anúncio do Groupalia. Veja aqui o anúncio e aqui a postagem com minha foto.
Será que a My Cake não tem imagens de seus próprios bolos? Ou será que não são tão bonitos quanto os da Janilda?
Segundo minha licença do Creative Commons, autorizo utilização do conteúdo do blog com qualquer finalidade, até as lucrativas, desde que a fonte seja citada. É claro que não vou fazer nada, mas tem muita gente que não perderia esta oportunidade, ainda mais de tratando de uma empresa do porte da Groupalia.
Você já solicitou seu e-mail @ilhados.com ? Ainda tenho algumas contas.
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Outro dia minha digníssima foi ao dentista e ao dar seu e-mail no cadastro foi questionada pela recepcionista, que queria saber se o endereço informado era relacionado a este blog. Ao dizer que o Ilhados era do namorado, foi logo identificada como sendo a tão citada digníssima.
Gostaria de mandar um abraço para a Cristina e liberar contas de e-mail para quem quiser. Eu pago por este serviço ao Google e tenho direito a 200 contas, mas apenas algumas poucas são usadas.
Então, se você quiser um e-mail seu_nome@ilhados.com é só mandar uma mensagem para izidoro@ilhados.com. O serviço é o mesmo do Gmail, ou seja, segurança total e todos os serviços do Google disponíveis, como agenda, conta no Youtube, albúm de fotos do Picasa entre outros.
Estou fazendo uma pequena alteração no Ilhados. Vou focar mais o blog para conteúdos da Ilha do Governador, deixando os demais para a página no Facebook. Vou, inclusive, apagar algumas postagens.
Para receber na sua timeline as atualizações do blog e outros conteúdos que não aparecerão aqui é só curtir abaixo ou na barra lateral.
Gostaria de pedir um favor aos meus leitores. Na barra lateral do blog, logo abaixo do banner Ateu graças a deus e acima do botão curtir do Facebook, existe um novo botão: +1.
É um botão de recomendação. Quanto mais pessoas clicarem nele, melhor será o posicionamento do Ilhados no Google.
Então é isso, cliquem no botão +1 e aproveitem para curtir no Facebook. Só precisa ter uma conta de algum serviço do Google. Se você tiver Orkut serve.
O objetivo principal deste blog sempre foi descrever os botequins da Ilha do Governador, com endereço, preços, fotos e principais pratos. Com o passar do tempo, outros assuntos foram incorporados, mas as criaturas da areia (pedaços de bichos mortos com muita farofa, vendidos nos pés-sujos) sempre tiveram papel de destaque.
Essas descrições acabaram ficando soltas no blog, mas agora todas elas podem ser acessadas clicando no banner Ilha Botequim na barra lateral ou no menu.
Meu interesse por botequins é que esses espaços são muito mais do que apenas lugares onde se pode comer e beber bem por um bom preço. Nos botequins, fortalecemos nossos vínculos com a cidade e com nossos amigos, nos tornamos verdadeiros partícipes da comunidade. Discutimos os problemas do bairro e conversamos sobre política e futebol, muitas vezes utilizando toda potência dos nossos pulmões. Deixamos viva a rua, contribuindo para a segurança dos seus freqüentadores.
O botequim é um local de transmissão oral das tradições, local de construção da identidade do nosso povo, tão importante quanto as escolas e sua educação formal.
Por isso lanço aqui o Ilha Botequim, minha pequena contribuição na preservação de nossa cultura.
No ritmo do Natal, quero apresentar os vencedores do 1º Prêmio Destaque do Ano em BiritagemIlha do Governador – Ilhados.com (acabei de ter essa idéia).
O Prêmio visa contribuir para o desenvolvimento de bons restaurantes e afins no bairro e blá blá blá.
Chega de conversa fiada, com vocês, os vencedores:
Destaque Pé-sujo
Eu sei que esta designação pé-sujo não se aplica ao Kareca’s, já que tudo é preparado com muita higiene pelo proprietário, o Kareca. Destaque para os pastéis e pelo caldo de feijão, além do excelente preço.
Não acredito que ainda não postei nada sobre o Kareca's. Tinha certeza que já tinha escrito algo. Fico devendo essa.
Destaque Bar
Apesar do atendimento extremamente grosseiro e da falta de educação dos garçons, os petiscos do Pontapé são ótimos e sempre tem boa música.
Destaque Restaurante
A Casa Clipper leva essa, a comida é gostosa e o ambiente é bem agradável.
Destaque Quiosque
Essa disputa foi acirrada, tivemos belas surpresas esse ano no quesito quiosques. Por uma margem pequena, the Oscar goes toShimaki. Comida japonesa de qualidade, atendimento e bom preço.
Destaque Comida de Rua
A baiana Rose, com seu quiosque em frente ao Assai, leva essa.
Destaque Lanchonete
Mais uma vez o pastel aparece na lista. O Banana Pastel, no Extra, é ótimo. Grande variedade de sabores, muito recheio e bom preço.
Destaque Cerveja Gelada
Não houve vencedor.
É isso. Parabéns aos vencedores. As placas já estão quase prontas e serão entregues num coquetel na Lona Cultural Renato Russo na segunda semana de janeiro.
Estou pensando em fazer uma lista com o pior da Ilha do Governador. Vamos ver.
Já tinha visto outros blogs comemorando por terem sido escolhidos pela reportagem de capa desta semana da Revista Época como um dos melhores do Brasil, mas não dei muita bola. Recebi um e-mail do Rafael me perguntando porque eu não tinha comentado o fato do Ilhados.com ter aparecido na lista. Comprei a revista para conferir e para minha surpresa, com menos de um ano de vida, o Ilhados.com configura entre um dos 80 melhores blogs do Brasil!
Fiquei muito contente. Vejam o que escreveram:
Ele é conhecido como Izidoro Silva e escreve, principalmente, sobre seu bairro da Zona Norte do Rio, a Ilha do Governador. Faz críticas de botecos e comenta acontecimentos do bairro, além de escrever sobre assuntos diversos e fazer reflexões pessoais.
Quero agradecer à equipe da revista pelo excelente trabalho.
Já comentei aqui sobre as sugestões de pautas que fiz para uma repórter do O Globo Ilha. Pois é, neste domingo a reportagem de capa foi sobre os estúdios musicais do bairro e na semana passada sobre as feiras de rua. Fico muito feliz em poder contribuir para o jornalismo insulano e a Débora está realizando muito bem esta tarefa. Agora, Débora, dá uma fortalecida e divulga o Ilhados.com no jornal. Não esquece que outra sugestão que dei foi sobre os blogueiros insulanos, ia dar uma matéria bem legal também.
Espero que você seja leitora assídua do blog, caso contrário, enviarei um email pedindo mesmo.
Há algumas semanas anunciei que o O Globlo Ilha faria uma reportagem sobre as feiras do bairro, segundo sugestão minha. A reportagem só saiu este domingo. Ficou muito boa, mas assim como qualquer outra reportagem deste caderno, muito pequena.
Falou um pouco da feira da Colina e deu endereços de outras que eu não conhecia:
Cocotá: Rua Moravia, às quartas de manhã; Tauá: Rua Hilarião da Rocha, às segundas de manhã.
Uma das piores características do jornalismo insulano é o fato dele ser insulano. Se a prefeitura consertar a calçada da ponte velha, metade (dos três!?) jornais da Ilha fecham por falta de pauta.
Eu, sempre solícito, respondi prontamente a um pedido de duas repórteres gostosas (é isso mesmo, eu entrei no orkut de vocês) d’O Globo Ilha. Elas queriam sugestões de pauta, porque é muito ingrata a tarefa de toda semana ter que escrever coisas interessantes sobre a Ilha do Governador. Diante de tal dificuldade, os jornalistas apelam. As colunas sociais são hilárias.
Enfim, no próximo domingo deve sair uma matéria sobre as feiras insulanas. Quem acompanha o blog sabe que tenho um carinho muito grande por este tipo de comércio. Vamos ver como se faz um texto profissional.