Páginas

Mostrando postagens com marcador Guia Insulano de Gastronomia de Rua. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Guia Insulano de Gastronomia de Rua. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Sushi Barcellos (feira e restaurante)

Fico muito chateado quando vou comer sushi e o makimono é aquela coisinha minúscula. Infelizmente esse tem sido padrão aqui na Ilha, com raríssimas exceções. Além do Sushiro, o Sushi Barcellos, na feira da Ribeira é uma delas.

O local é bem conhecido não só pelos insulanos, pois já saiu no Rioshow e no Guia Carioca da Gastronomia de Rua. Outro dia, depois de dar umas remadas de caiaque, fui fazer uma visita, coisa que não fazia há algum tempo.

Lá o trinômio qualidade, preço e quantidade se aplica muito bem. Temakis por R$12 (bem grandes), unidades simples de sushis por R$1,30 e os especiais variando de R$1,50 a R$2,00. A ostra custa R$3,00.

Cardápio do Sushi Barcellos

Sushi de ova de salmão (R$2,00 a unidade) e de polvo (R$1,30)

Temaki por R$12,00

Ostra por R$3,00 a unidade
Um dia, o dono da barraca de peixe teve a excelente idéia de vender sushi. Contratou um sushiman e a iniciativa deu tão certo que ganhou visibilidade e um restaurante próprio, na Rua Maldonado 179, ao lado do Zero Grau.

Fica a dica de um excelente programa nas manhãs de sábado. Depois de abastecer a despensa de casa com frutas e legumes, um sushi bem fresquinho como almoço.

Sushi Barcellos
Na feira da Ribeira todos os sábados
E na Rua Maldonado 170 - Ribeira - Ilha do Governador

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Angu à baiana e mocotó do Francisco

comentei aqui em 2009, mas agora cabe uma postagem revisitada e com fotos (jul/13)

********

Francisco é paraibano e vende angu à baiana e mocotó há aproximadamente 19 anos. Como vez por outra volto para Ilha de barca, faço uma visita a este nordestino que estaciona sua carrocinha ao lado do Esporte Clube Cocotá.

O angu à baiana é feito com miúdos e vísceras de boi, como coração, pulmão, fígado, bucho, entre outras peças não nobres do animal, por isso é um alimento que requer muito cuidado na preparação. Comer este prato na rua é um risco, mas como meu segundo nome é perigo (putz), não posso ver um panelão que páro logo para verificar seu conteúdo.

O angu do Francisco, assim como seu caldo de mocotó, não tem nenhum problema higiênico. A carrocinha está sempre limpíssima e é perceptível pelo sabor que os ingredientes são escaldados e muito bem limpos. O resultado é um prato de primeira, gostoso e sem risco de vida.

A esposa dele também vende no Cacuia, na esquina da Rua Combu.


Angu à baiana do Francisco
Angu à baiana do Francisco

Francisco e sua carrocinha


Mocotó - Ilha do Governador
Detalhe da carrocinha do Cacuia

Serviço

De terça à sabado
Das 20 horas à meia noite
O copo custa R$4,00, a tijela R6,00 e a quentinha ou prato R$10
Cocotá (ao lado do Cocotá Esporte Clube) e Cacuia (esquina da Rua Combu)

terça-feira, 3 de julho de 2012

Guia Carioca da Gastronomia de Rua - pesquisa para segunda edição


Conforme contei nesta postagem no ano passado, fui convidado para participar como pesquisador da segunda edição do Guia Carioca da Gastronomia de Rua. Portanto, estou a procura de ambulantes que vendam comida com algum diferencial, uma história bacana ou forma de preparo diferenciada, algo que não encontramos em qualquer esquina.

Pode me ajudar? Conhece algum ambulante diferente, na Ilha ou em outro bairro? É só enviar um e-mail para izidoro@ilhados.com.

Valeu!!!!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Carrocinha no Cacuia

Carrocinha de sanduíches e caldos que funciona madrugada a dentro no Cacuia

Por forças das circunstâncias, fui levado a abrir minha própria empresa. Não era algo que pretendia fazer, na verdade eu queria um bom emprego com férias e décimo terceiro. Já que minhas expectativas não foram correspondidas a contento, me tornei mais um empreendedor neste Brasilzão de deus.

Já passou o medo inicial e agora eu me pergunto porque não tomei esta iniciativa anteriormente. Estou gostando do resultado e vislumbro um bom horizonte que deve ser atingido em breve.

Existe uma coisa chamada "perfil empreendedor", e especialistas se dividem entre aqueles que acreditam que as pessoas nascem com ele e aqueles que acham que isso é uma coisa que se aprende. Acreditava não me encaixar neste perfil, afinal de contas, abrir uma empresa requer dedicação integral. É colocar o trabalho acima de qualquer outra esfera da vida, e isso eu não queria. O que não considerava nas minhas divagações era o fato de que quando trabalhamos com algo que realmente gostamos, o trabalho não se transforma num fardo. E se passar 9 horas por dia, de segunda à sexta, num escritório não é colocar o trabalho acima de qualquer outra coisa então não sei mais o que é.

De qualquer forma, sempre admirei aqueles que largam os empregos para trabalhar por conta própria. É o caso do amigo acima, que deixou uma vaga na Majestosa para montar uma carrocinha na qual vende sanduíches, caldos e cervejas, que nutrem e embebedam aqueles que por ventura, sabe-se lá por quais motivos, perambulam na madrugada da Estrada do Cacuia.

Caçulinha e o caldo verde

terça-feira, 8 de maio de 2012

Churrasquinho de carne seca do Waldir

A pré produção da segunda edição do Guia Carioca da Gastronomia de Rua já começou, e em homenagem publico mais um ambulante que faz a alegria dos trabalhadores que procuram um pedaço de carne quente para forrar o estômago depois de um dia de trabalho: o Waldir.

Minha bike estacionada em frente ao churrasquinho do Waldir
Localizado em frente a entrada do estacionamento do Mundial do Cacuia, o Waldir recebe amigos e transeuntes famintos toda noite. Como vocês sabem, comer carne na rua na maioria das vezes requer mandíbulas fortes, mas não neste caso. O destaque fica para o churrasquinho de carne seca, geralmente o primeiro a acabar.

Segundo amigos, é uma das melhores churrascarias a céu aberto da Ilha do Governador. Não diria tanto, mas a carne seca estava boa.

domingo, 1 de abril de 2012

Feirinha do Cocotá

A única feirinha que vou vez por outra é da Colina. A digníssima, geralmente com as irmãs, dá umas voltas por lá procurando tops e vestidos enquanto eu fico na "praça de alimentação". Não costumo frequentar a do Cocotá, que é voltada para outro tipo de público, mais popular. Mas outro dia passei por lá de bicicleta e resolvi conferir as barracas de comida.

Pratos tradicionais das feiras de rua, churrasco, carne seca com aipim, salgadinhos, bolos e sanduíches comercializados ao som de forró eletrônico. Experimentei um mocotó e um saco de batatas chips, R$3,00 cada. Deu para comer, mas passei o resto do dia arrotando gordura.

Batata chips: R$3,00

Mocotó: R$3,00

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Caldinho de sururu na Ilha do Governador

Caldinho de sururu da Rose
Sururu é um pequeno molusco, parecido com o mexilhão, muito utilizado no Nordeste para fazer um caldinho que, dizem, ser afrodisíaco. Com azeite de dendê, leite de coco e camarões, é uma delícia, e esta iguaria pode ser apreciada do lado de cá da ponte.

Apesar de acarajé ser meu prato preferido, não costumo ir muito à Rose, já que minha baiana de cabeça é muito ciumenta. Mas depois de esperar muito os membros femininos da família andarem pela feirinha da Colina, resolvi dar uma passada por lá para tornar minha espera menos insidiosa. Ao me deparar com o cardápio e ver o caldinho de sururu, pedi um imediatamente. Muito gostoso, com uma pimenta de qualidade e alguns camarões boiando.

Eventualmente a Rose faz festivais de comida paraense com tacacá e maniçoba. Burrice minha ainda não ter conferido, já que depois de oferecer os pratos durante janeiro e fevereiro, só pretende repetir o cardápio em abril. Só me cabe esperar.

Caldinho de sururu: R$8,00
Barraca perto do ponto de ônibus, em frente ao supermercado Assai

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Pastel de feira com vinagrete

A proibição é antiga, mas há aproximadamente três anos a prefeitura de São Paulo aumentou a fiscalização sobre a venda de vinagrete nas feiras da cidade. Ao contrário do que acontece por aqui, na Terra da Garoa esse molho é muito consumido nos pastéis e possui profundas raízes nos hábitos paulistanos.

Foi uma grande briga, muita gente vivia da venda do vinagrete para feirantes e a proibição criou um mercado negro, onde só clientes antigos e de confiança tinham o privilégio, longe aos olhos de desconhecidos, de temperar seus pastéis com este adorável molho, que possui diversas receitas.

Um episódio de A Grande Família, da TV Globo, retratou um pouco este acontecimento, mas que não fez tanto sentido para os cariocas.

Tá certo que historicamente os avanços nos hábitos de higiene das pessoas é um dos responsáveis pelo aumento da espectativa de vida, mas é preciso ter um pouco de bom senso e saber que certas medidas são exageradas.

Enquanto essa harbitrariedade não é feita no Rio, aproveito meu pastel com bastante molho, que abaixo foi feito com cebola e pimenta dedo-de-moça, delícia.

Pastel com vinagrete

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Acarajé da Rose e chaveiro 24 horas na Ilha do Governador


Domingo passado saiu uma reportagem no Caderno Ilha dos jornais O Globo e Extra sobre a Baiana Rose, que tem uma barraca perto do Supermercado Assaí (link).

Conheci a Rose há uns três ou quatro anos através de um amigo em comum, o Rousemar, e tive o privilégio de ir na casa dela numa noite de festa, com muito acarajé. Me diverti (e comi) muito naquele dia, era um encontro entre poucos amigos, pessoas fantásticas.

Ela freqüentemente realiza festivais do acarajé, com apresentações culturais e diversos pratos vendidos a um preço mais baixo. O próximo será sábado, dia 26 de fevereiro, a partir das 15 horas. Dá uma olhada na lista de quitutes:

Bobó de camarão, vatapá, caruru, abará, caldos de frutos do mar, caldo de mocotó, caldo verde, sururu, sopa de siri, cocada, pé-de-moleque entre outros, a partir de R$4,00.

Certamente estarei lá.

Chaveiro 24 horas na Ilha do Governador

Muita gente acessa o Ilhados procurando serviços no bairro, por isso vou aproveitar e dar os contatos do Rousemar, chaveiro que trabalha numa daquelas bancadas atrás da floricultura do Cacuia, perto do Relógio. É um amigo e pessoa de extrema confiança, você pode colocá-lo dentro da sua casa sem problema algum.

JJ Chaveiros - Rousemar e Erivaldo: 3353-1010. Plantão 24 horas: 8146-1489 / 8706-3151 / 8551-3908 / 9897-0047

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Hei, psiu


Quem costuma flainar pelas ruas da Ilha do Governador já deve ter visto o Jorge Psiu com seu carrinho, vendendo milho cozido, cural e pamonha. Presente nas diversas feirinhas do bairro, também costuma ficar na Rua Cambaúba, em frente à padaria do Aníbal.

O apelido de Jorge Psiu é por conta do bordão que repete com incrível capacidade pulmonar, audível de longe: Hei, psiu, milho cozido com manteiga! É difícil não ouvir seu chamado e resistir ao cheiro do milho, de ótima procedência.

Além da qualidade da matéria-prima, o carrinho está sempre limpo e com diversos temperos disponíveis: sal, margarina, ajinomoto, manteiga de garrafa e queijo parmesão ralado, que na minha opinião não combinou muito.

Carioca de Bonsucesso, Jorge vende milho há quinze anos na Ilha do Governador.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Super Sanduicheria - Super Mac Lanches

Outro dia conheci um garçom nordestino de um desses quiosques da Praia da Bica que chegou na Ilha do Governador há 5 anos e só tinha saído uma vez, para ir à praia na Barra da Tijuca. Ele é jovem, não tem muito mais do que vinte e poucos anos, e não conhece nada além da Ponte Velha.

Esse comportamento é muito comum em muitos insulanos, já que o bairro é provido de hospitais, supermercados, um pseudo shopping e demais estabelecimentos capazes de suprir toda uma vida sem que seus moradores precisem saber o que existe do outro lado da Linha Vermelha. Isso é muito triste.

Uma das conseqüências disso é que os moradores da Ilha acabam se acostumando com serviços ruins e mal atendimento em muitos estabelecimentos comerciais. Tive mais um exemplo disso na Super Sanduicheria, antigo Super Mac Lanches, na Praça do Grego.

Depois de esperar por um bom tempo meu pedido, a atendente veio me perguntar novamente o que queríamos comer, já que o papel onde havia sido feita a anotação tinha sido jogado fora por engano. Não foi um erro pontual, minha digníssima e eu ficamos com a impressão que era despreparo da equipe mesmo.

Não volto lá tão cedo. A direção deveria repensar o staff ou oferecer um treinamento decente.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Croquete de Camarão


Uma coisa que faço quase todo domingo e por algum motivo ainda não tinha postado aqui é comer croquete de camarão na feira do Cacuia. A barraca fica em frente ao Colégio Óperon e cada croquete custa a bagatela de um real.

Já sou íntimo, chego pegando guardanapo e metendo a mão nos bolinhos. É muito gostoso, sempre como vários. O problema é que como sempre vou com minha digníssima, ela fica controlando meus ímpetos comensais. Você também pode comprar peixe nas barracas em frente ir lá fritar, sem a necessidade de deixar sua casa toda engordurada.

Altamente recomendado.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Angu à Baiana e Mocotó

Minha digníssima, certa vez, estava num final de semana esperando a van para Ilha do Governador no ponto final. A hora do almoço estava chegando e um cidadão vendia churrasquinho. Percebendo que o fio da faca não estava bom, ele espantou uns pombos que estavam próximos a ele e amolou a faca no meio fio, exatamente onde estavam as aves. Não satisfeito, limpou a lâmina com um pano imundo que estava em seu ombro e voltou a cortar as linquiças.

Comer na rua é bem complicado, por mais cuidados que o vendedor tenha o fato de estar na rua não garante nada. Exemplos como o acima não são exceção, são a maioria.

Mas frescuras a parte, alguns lugares são ótimos, tanto pela comida como pela higiene. Todas as que você encontra aqui fazem parte dessa categoria.

Um bom exemplo que conheci na semana passada é o angu à baiana e mocotó de uma carrocinha que tem ao lado do Esporte Clube Cocotá. O angu à baiana é feito com miúdos bovinos, ou seja, pulmão, fígado e coração. Parece nojento (e é), mas é bem gostoso. Estava tudo muito bem preparado, dá para perceber que o dono da carrocinha se preocupa em oferecer um bom produto. O problema é que as colheres são de metal e não descartáveis. Não sei onde ele limpa, mas pouco importa.

O copo custa R$2,50 e o pote R$3,00.


Exibir mapa ampliado

segunda-feira, 2 de março de 2009

Quiosques da Ribeira

Antigamente, quando o Tasca e o Tabuão eram points na Ilha do Governador e o Mr. Manson ainda estava tentando pela terceira vez terminar a segunda série no Newton Braga, meu pai costumava levar a família para comer cachorro-quente nos traillers da Ribeira. A Praia da Bica ainda tinha uma calçada esburacada e não tinha esses quiosques bonitinhos. Ainda não existiam podrões em cada esquina e comer cachorro-quente na rua era um evento.

Hoje, os antigos traillers, que ficam no muro da antiga estação das barcas, foram substituídos por pequenos quiosques de metal, todos padronizados e debaixo de uma cobertura.

Semana passada fui lá com alguns amigos e tivemos uma grata supresa, bem a cara deste blog: gostoso e barato. Pedimos carne-de-sol com aipim e farofa e uma corvina grande com camarões.

Primeiro, vamos a uma pequena explicação: carne-de-sol e carne-seca não são a mesma coisa. Ambas são secas ao sol e ao vento, mas a carne-de-sol possui um processo de salga mais leve, garantindo uma maior maciez e sabor, consequentemente, mais gostosa.

Vamos às considerações: a corvina (quiosque Point do Peixe) estava cortada em postas, mas não estavam separadas do peixe. Toda frita por igual, veio coberta por alguns camarões que também estavam ótimos. Além disso, acompanhavam dois tipos de molho. Corretíssimo, isso sem falar no preço: apenas R$25,00 (R$22,00 a média e R$30,00 a extra grande). Infelizmente só lembrei de tirar a foto quando já estava acabando.

A carne-de-sol (quiosque Ah, Hoje Vamos Lá no Jorge) também estava ótima, com uma farofa bem torrada e o aipim no ponto. Não lembro o preço, mas não passava de vinte reias, uma porção respeitável.

Os quiosques ainda possuem outras belíssimas opções. Na minha próxima visita experimentarei o Carioquinha (batata de frita com dois tipos de carne, tudo coberto com queijo), já que a aparência é ótima. Também tem batata frita com queijo e calabresa e outros pratos com "baixas calorias". Veja uma foto do cardápio aqui.

Já no Point do Peixe experimentarei os caldos e os pastéis (cardápio).

Existem outros quiosques que comentarei em outras ocasiões.

Serviço

Quiosques da Ribeira
Rua da Ribeira, altura da Praça Iaiá Garcia - ao lado da antiga estação das barcas


Exibir mapa ampliado

Abraços, Izidoro.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Caju Lanches

Qualquer cidadão pode adotar uma praça no Rio de Janeiro. Esta pessoa fica responsável pela manutenção da mesma e em troca pode explorar comercialmente o local, instalando um quiosque para venda de algum produto, geralmente flores ou lanches.

Alguns exemplos na Ilha do Governador:

Praça do Grego, no Jardim Guanabara, que vende uma grande quantidade de sanduíches;
Praça Airton Senna, também no Jardim, não explorada comercialmente e mantida pelo Seu Aníbal, proprietário de vários pontos na região; e
Praça Urupá.

A Praça Urupá possui um cajueiro que vive nela há muito tempo. Aproveitando isso, foi instalado ali o Caju Lanches. Fica no Guarabu, subindo a rua do antigo Pai D'égua. Assim como no Grego, vende sanduíches e por um preço muito mais em conta. O meu preferido, o "X" Tudo Picanha custa apenas seis reais. Só não funciona 24 horas como o seu similar.


Exibir mapa ampliado

Recomendo.


Caju Lanches (assim que conseguir os números atualizados coloco aqui)
4104-3614 / 4104-3615 / 8357-9785

Atualização: existem muitas outras filiais espalhadas pela Ilha do Governador

sábado, 26 de janeiro de 2008

Um breve comentário sobre a comida de rua no Rio de Janeiro

Gosto muito de comida de rua. Não posso ver uma barraquinha que fico com vontade de comer. Mas o que vejo por aí é que todas elas dão preferência ao preço, fazendo o que for possível para deixá-los baixos, inclusive, oferecendo produtos de baixa qualidade. São poucos os que cobram acima do praticado e oferecem um produto diferenciado. Um deles é o cachorro quente em frente ao antigo Ball Room, no Humaitá.

Isso acontece porque este tipo de gastronomia, no Brasil, possui um baixo status, só freqüentado por operários e pessoas de baixa renda que não possuem dinheiro para comer em outros lugares, o que não é mentira. Mas em Nova Iorque o posicionamento das bancas de rua é diferente. É comum ver executivos e pessoas de renda elevada comendo nas ruas, em barracas com um preço razoável mas que oferecem um prato diferente, bem preparado e limpo. Sem falar da variedade, já que a cidade possui gente de todo mundo, esta característica é levada para a gastronomia de rua.

Por algum motivo que algum historiador poderia pesquisar, Rio e Nova Iorque se desenvolveram diferentemente quanto sua percepção à comida de rua, o que me deixa muito triste. Pelo que já foi citado, a qualidade desta comida no Rio é muito baixa. Nada que eu comi por aqui é excepcional. Tenho muita vontade de viajar pelo mundo visitando subúrbios de países como Equador, Peru, Índia e Tailândia e experimentando os pratos servidos em suas calçadas. Mas nada exótico demais, como suco de rã e escorpião. Somente pratos que qualquer carioca ou brasileiro sem frescura comeria numa boa. Depois escrever um livro. Quem sabe um dia.

Estou escrevendo isto para inaugurar uma nova categoria no blog, já que tive algumas experiências agradáveis (não excepcionais) na Ilha. Aguardem.