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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Carrocinha no Cacuia

Carrocinha de sanduíches e caldos que funciona madrugada a dentro no Cacuia

Por forças das circunstâncias, fui levado a abrir minha própria empresa. Não era algo que pretendia fazer, na verdade eu queria um bom emprego com férias e décimo terceiro. Já que minhas expectativas não foram correspondidas a contento, me tornei mais um empreendedor neste Brasilzão de deus.

Já passou o medo inicial e agora eu me pergunto porque não tomei esta iniciativa anteriormente. Estou gostando do resultado e vislumbro um bom horizonte que deve ser atingido em breve.

Existe uma coisa chamada "perfil empreendedor", e especialistas se dividem entre aqueles que acreditam que as pessoas nascem com ele e aqueles que acham que isso é uma coisa que se aprende. Acreditava não me encaixar neste perfil, afinal de contas, abrir uma empresa requer dedicação integral. É colocar o trabalho acima de qualquer outra esfera da vida, e isso eu não queria. O que não considerava nas minhas divagações era o fato de que quando trabalhamos com algo que realmente gostamos, o trabalho não se transforma num fardo. E se passar 9 horas por dia, de segunda à sexta, num escritório não é colocar o trabalho acima de qualquer outra coisa então não sei mais o que é.

De qualquer forma, sempre admirei aqueles que largam os empregos para trabalhar por conta própria. É o caso do amigo acima, que deixou uma vaga na Majestosa para montar uma carrocinha na qual vende sanduíches, caldos e cervejas, que nutrem e embebedam aqueles que por ventura, sabe-se lá por quais motivos, perambulam na madrugada da Estrada do Cacuia.

Caçulinha e o caldo verde

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