Páginas

Mostrando postagens com marcador Livraria. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Livraria. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Para que serve uma livraria? O Rio Disco Clube pede ajuda

Rio Disco Clube pede ajuda

Uma livraria serve para muito mais do que vender livros. Ela é um espaço de encontro, de troca, de aprendizado. É um lugar onde histórias ganham vida, onde o conhecimento circula e a imaginação voa. No caso do Rio Disco Clube, essa função é ainda mais valiosa. Localizado na Praça da Rua Cambaúba, em frente ao Iate Clube, esse sebo não é apenas um ponto de venda de livros e discos, mas também um refúgio cultural, um espaço de resistência em uma região onde o acesso à leitura já é limitado.

A reforma da praça, onde a banca do Rio Disco Clube está localizada, trouxe melhorias para a comunidade. Os carros ficavam estacionados sem deixar passagem para pedestres, agora as baias para os veículo facilitaram a circulação. Espaços públicos bem cuidados são essenciais para o lazer, a convivência e a qualidade de vida. No entanto, é preciso lembrar que uma praça também é lugar de cultura, e cultura não pode ser retirada em nome de reformas. Ao tentar remover o único ponto de venda de livros da Ilha do Governador, estamos não apenas fechando um espaço físico, mas também cerceando o direito à leitura e ao acesso ao conhecimento de muitas pessoas.

O Rio Disco Clube é mais do que uma banca; é um símbolo de resistência cultural em um território onde livros são raridade. É o ponto de partida para jovens leitores, o refúgio de colecionadores, o espaço de troca para quem busca algo além do trivial. Tirar a banca da praça é um golpe contra o acesso democrático à cultura, especialmente em um contexto onde livrarias e sebos são cada vez mais raros.

Defendemos a reforma da praça, mas também defendemos que ela seja um espaço plural, que acolha e valorize a diversidade de usos e necessidades da comunidade. Livros também transformam vidas, e o espaço público deve ser um aliado nessa transformação. Por isso, é fundamental que o Rio Disco Clube permaneça onde sempre esteve, contribuindo para fazer da Ilha do Governador um lugar mais humano, mais rico culturalmente e mais conectado ao futuro.

Que a reforma da praça seja um marco de melhoria, não de exclusão. Afinal, cultura e leitura também são essenciais para a construção de uma cidade melhor. Não deixemos a Ilha perder sua única livraria.

Agora, é a nossa vez de agir! Convidamos todos os amantes da leitura, da música e da cultura a proteger o Rio Disco Clube. Divulgue este texto, compartilhe com amigos e familiares, e fortaleça a importância desse espaço para a nossa comunidade. Siga e curta o perfil no Instagram (@riodiscoclube), espalhe a notícia e mostre ao mundo que a leitura tem seu lugar na Ilha do Governador.

Cada curtida, cada comentário, cada compartilhamento pode ajudar a salvar esse espaço único. Vamos juntos?

Contato do Rio Disco Clube:

WhatsApp: (21) 99112-9892
E-mail: riodiscoclube@yahoo.com.br
Endereço: Rua Cambaúba, 1146, Ilha do Governador, Rio de Janeiro


sábado, 22 de dezembro de 2012

Benjamin Abrahão e Livraria Cultura

A primeira vez que ouvi falar de Benjamin Abrahão foi no filme Baile Perfumado, que conta um pouco da história real deste libanês responsável pelos únicos registros fotográficos de Lampião enquanto vivia no sertão. O filme é excelente, gostei tanto que um dos poucos CDs que tenho na minha estante é a trilha sonora dele. Assista abaixo o trailer (filme completo aqui).


Na mesma época fui a um debate com os realizadores do longa no Centro Cultural Banco do Brasil, no Encontro com o Cinema Brasileiro, evento que acontecia uma vez por mês com sessão de cinema seguido de um bate-papo com os responsáveis pela produção. Era muito bom, pena que acabou.

Algumas pessoas são surpreendentes, por isso prefiro ler biografias do que romances. Certas histórias só funcionam na realidade, se alguém as tivesse escrita em ficção todos diriam que seria impossível tais acontecimentos na "vida real". Benjamin se encaixa neste perfil, por isso fui correndo para a nova loja da Livraria Cultura comprar Entre Anjos e Cangaceiros, que conta a história deste libanês "chapa quente", amigo pessoal de Padre Cícero. Quem recomendou foi Lira Neto em seu Facebook, autor da excelente biografia do Padim.

Ainda na primeira página do livro, parei para ler o perfil do autor, Frederico Pernambucano de Mello. Fica claro, pelo estilo do texto, que ele é historiador. É uma leitura enfadonha e com enormes notas bibliográficas em letras minúsculas, muitas vezes com fatos interessantes que podiam ser incorporados à narrativa principal. As melhores biografias e livros de história hoje são escritos por jornalistas, que sem perder a acuidade da pesquisa conseguem criar um texto fluido, entrando para lista dos mais vendidos. Alguns exemplos são o já citado Lira Neto, além de Laurentino Gomes e Ruy Castro.

Livraria Cultura

Livraria Cultura na Rua Senador Dantas
A amplamente aguardada segunda loja da rede foi finalmente aberta na Rua Senador Dantas, no lugar onde antes funcionava o Cine Vitória. É mais que uma loja, é um centro cultural com teatro, espaço para exposições, café e restaurante, enorme, certamente uma das maiores do Rio. Ainda é pequena com relação as de São Paulo, mas tornou esta capital um lugar mais interessante. 

Para comer, o tradicional Café Viena, com destaque para a salada de salmão defumado (R$21,90) e o submarino, café com barra de chocolate meio amargo, leite vaporizado e calda de chocolate (R$6,90).

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Livraria Nobel na Ilha do Governador

A Letras Ponto Com Café, no Ilha Plaza Shopping, fechou. Era a única livraria da Ilha do Governador (excetuando a do Aeroporto Internacional Galeão Antônio Carlos Jobim, que não conta).

Esse fato já era previsto, todos conhecemos os hábitos culturais refinados dos insulados (vide o show da Cláudia Leite). Mas, felizmente, acertamos apenas em parte: uma Nobel vai abrir no local.

Pequenos comerciantes de todo o mundo não estão agüentando a pressão das grandes redes varejistas e estão fechando as portas, vejam os exemplos da rede de cafeterias Starbucks e das livrarias Barnes & Noble, que procuram os proprietários dos pontos onde varejistas independentes trabalham e oferecem-lhes aluguéis maiores, forçando-os a deixar o mercado.

Eu poderia ficar horas escrevendo sobre os problemas sociais causados por essa estratégia de expansão, como o aumento do desemprego, diminuição dos salários e desmobilização dos trabalhadores, mas esse não é o objetivo do Ilhados. Acho que vou criar outro blog só para isso.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Fecha única livraria da Ilha do Governador

Outro dia publiquei aqui um tratado humorístico sobre a Ilha do Governador, enviado por um leitor do blog. Ele cita a única livraria do bairro, localizada no Ilha Plaza. Veja o que diz:

LIVRARIA – Localizado no Ilha Plaza, não tem uma expressividade muito grande, porque vai fechar em breve mesmo.

Ontem lendo O Globo Ilha descobri que ela está com móveis e livros em liquidação, realmente vai fechar. Alguém tinha alguma dúvida que isso um dia iria acontecer?

Passei por lá para dar uma olhada nos preços e não estão tão baixos assim. Só aqueles livros que ninguém quer estão com grandes descontos, mas procurando bem dá para achar alguma coisa. Comprei um para minha digníssima com ótimo preço.

Sou uma pessoa com nível de leitura muito acima da média nacional, mas como todo mundo eu ganho pouco, por isso preciso procurar livrarias baratas. Já comprei algumas coisas no Letras Ponto Com Café, mas na maioria das vezes compro na Saraiva ou no Submarino, que além de promoções, possuem sistemas de afiliados. Realmente fico triste com essa perda, a Ilha do Governador está culturalmente mais pobre.
Atualização: vai abrir uma Nobel no lugar.

sábado, 19 de abril de 2008

Feira de livros


Começa hoje no Centro a feira de livros intinerante que roda a cidade. De volta à Cinelândia, é um bom passeio depois do almoço ou do expediente.

Já vi esta feira no Largo do Machado, Largo da Carioca, Largo de São Francisco além, é claro, da Cinelândia.

Os preços não são lá essas coisas, bate mais ou menos com os preços da livraria, mas a boa são os livros usados. A partir de R$1,00 você consegue comprar um. Teve uma época em que minha digníssima estava viciada nos romances da Marion Zimmer Bradley que eu só encontrava nessas feiras.

Anotei até que dia vai a feira mas o papel não está comigo. Assim que souber coloco aqui.