Na reportagem abaixo, do Bom Dia Brasil, o jornalista preocupado relata que pedestres são atropelados a menos de 300 metros da passarela, como se 300 metros fossem uma distância insignificante. Acontece que, com a volta, uma pessoa para atravessar a rodovia precisa andar mais de meio quilômetro, sem falar na subida e descida da passarela.
Na Ilha do Governador temos um exemplo parecido. Um quilômetro separa as passarelas da Peixaria e da Praça do Avião, e entre elas existe um ponto de ônibus. Se o cidadão que desce do ônibus neste ponto quiser seguir as regras para atravessar a estrada do Galeão, vai precisar percorrer 500 metros até uma das passarelas e a mesma quantidade para voltar, ou seja, um quilômetro apenas para chegar do outro lado da via. Obviamente ninguém faz isso, e diariamente muita gente se arrisca correndo dos carros. Sem falar que o canteiro central da estrada é gramado, ou seja, quando chove fica com lama e escorregadia, aumentando ainda mais o perigo.
Na Praça do Avião tem uma padaria, e diante da dificuldade que é andar por ali, não duvido que muita gente que more ali perto vá de carro comprar pão.
Os valores estão invertidos e o pedestre é culpabilizado pelo total desprezo do poder público para com ele. Mais um triste exemplo que o planejamento da cidade coloca sempre o carro em primeiro lugar e de como a imprensa continua colocando a culpa nas vítimas.
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