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domingo, 3 de fevereiro de 2008

Um dia no Centro

Sexta me dei duas horas de almoço. Depois de comer um excelente sanduíche de carne assada no Gracioso (R$4,50), tradicional na cidade, perto da Mauá e também presente no Rio Botequim, fiz um passeio típico do carioca no século XIX: fui à Chapelaria do Alberto e depois comi um rocambole de morango na Confeitaria Colombo.

A partir de hoje, também farei alguns comentários de lugares que não ficam na Ilha, mas que valem a visita.

A Chapelaria Alberto (veja o site ou leia esta reportagem do G1) fica na esquina da Buenos Aires com a Miguel Couto, perto da Rio Branco e funciona há 114 anos. Ela é bem pequena, com cerca de 30 metros quadrados, e como o movimento é sempre grande os clientes precisam se apertar. Foi nesta simpática loja que comprei meu Panamá, um de seus principais produtos. Além de chapéus, podem-se comprar suspensórios, bengalas, luvas de couro, cachecóis, sobretudos, camisas entre outros acessórios tradicionais.
A Confeitaria Colombo além de ponto turístico é também patrimônio cultural e artísico da cidade. Foi fundada em 1894 na Gonçalves Dias e seus salões luxuosos era freqüentado por Chiquinha Gonzaga, Getúlio Vargas, Villa Lobos entre outros intelectuais, políticos e artistas.

É difícil escolher o que comer. A quantidade de doces disponíveis no balcão é enorme, todos eles de alto gabarito. Decidi experimentar todos eles (claro que não no mesmo dia) e ir comentando aqui. Minha primeira escolha foi o rocambole de morango (R$4,50). Na verdade, ele é de chocolate, com uma massa bem macia e uma cobertura muito cremosa e levemente amarga. O sabor do morango é muito sutil na massa, percebido apenas por paladares refinados (rs). O sabor fica ainda melhor quando se encontra a combinação perfeita entre massa e cobertura.

Destaque também para os salgados, principalmente o camarão. O crustáceo com cerca de 15cm vem enrolado numa massa empanada. Custa R$10,80 e também está na minha lista. É muito dinheiro para apenas um camarão, mas uma vez na vida não vai fazer falta.

Depois do expediente, passei no CCBB, bebi uma média com café normal (R$2,50) e um pedaço de bolo da aipim (R$3,00). O café não é grande coisa mas o bolo vale a pena. Bem macio e molhado, com coco, muito gostoso.
Continuando o passeio, comprei cigarros na Tabacaria Africana (aguardem postagem própria) e me encontrei com o Carcará, seu irmão Léo e a Letícia (a Capitu, da próxima minisséria da Globo), bebemos muitas cervejas e comemos deliciosos acarajés da Ciça, no Arco do Teles, Praça XV. É um dos melhores do Rio. Claro que não é a mesma coisa daquele que comi na Praia da Ribeira, em Itacaré, mas é um ótimo acarajé.


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Voltamos de barca para a Ilha e passamos na Lanchonete Bolsas, para beber mais cervejas e degustar a famosa costela na brasa (aguardem postagem própria).

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