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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Transporte público

Está se tornando comum, infelizmente, os ônibus sem cobradores. No início eram só os ônibus que circulavam pela Ilha do Governador, mas agora linhas que vão para o centro da cidade são desse tipo.

Isso tem alguns pontos negativos:

- Aumenta o número de desempregados, já que uma profissão inteira está sendo extinta;
- É extremamente extenuante para o motorista, que acumula duas funções;
- É incômodo para o passageiro, já que o tempo de embarque aumenta e, conseqüentemente, o tempo da viagem;
- Atrapalha o trânsito e outros motoristas, já que o se o tempo da viagem aumenta, aumenta também os engarrafamentos;

Existe apenas uma notícia boa:

- Aumenta o lucro do dono da empresa, que já é estratosférico.

Na situação atual em que essa cidade se encontra, é simplesmente inadmissível um governo permitir ações que aumentem os engarrafamentos e o desemprego, problemas estes que eles deveriam combater e não ajudar a aumentar. As empresas de ônibus são grandes contribuintes das campanhas eleitorais de vereadores e prefeitos, por isso podem fazer o que querem e foda-se a população.

O carioca teve a oportunidade de mudar um pouco esse quadro, mas escolheu como seu próximo prefeito o Eduardo Paes, apenas mais um César Maia, mais um Garotinho, Conde etc, etc e etc.

2 comentários:

  1. Paulada Neles !

    É com certeza a classe empresarial mais danosa ao Rio de Janeiro, depois do tráfico e dos políticos...

    alguns são bilionários e se acham por isso competentes e heróicos, mas tudo que fizeram foi comprar dos vereadores o oligopólio que possuem sobre o transporte coletivo.

    Compraram as Barcas S/A para que tal transporte não evolua. E ninguém jamais vai aprovar obras de ciclovia não-turística na Câmara, tem que ser ciclovia feita pelo povo mesmo, nas calçadas...

    A Av. Brasil é a via mais poluída do País e sozinha representa 13% da poluição de combustível e suspensão sólida de toda a cidade.

    Se a classe empresarial do transporte coletivo tivesse juízo, ou compaixão, o quadro seria outro.

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  2. Você lembrou bem Alex, ainda tem a questão das ciclovias e das barcas.

    O Rio de Janeiro tem todas as características necessárias para ampliação da utilização desses meios e nada faz.

    É inadmissível que o governo continue tomando medidas que aumentam o desemprego e os engarrafamentos, problemas que eles deveriam combater e não ajudar a aumentar.

    Abraços, Izidoro.

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