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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Um mês de academia

Janeiro chegou ao fim, assim como minhas férias e meu primeiro mês de academia. Pelo menos teremos um carnaval em breve e a edição de fevereiro da Piauí.

Depois de alguns estiramentos musculares nos braços e virilha, que me colocaram em algumas situações desfavoráveis, resolvi seguir o conselho da humanidade e fazer alongamento antes e depois dos exercícios.

No meu último dia na Body Place (segunda começo na HS, que agora tem outro nome mas continua ao lado da delegacia) resolive fazer uma aula de alongamento e outra de jump. Os nomes são autoexplicativos (meus leitores qualificados sabem muito bem que jump vem do inglês e quer dizer pular).

Vamos às análises:

Alongamento

São 45 minutos "despertando os músculos adormecidos", fazendo posições que nosso corpo foi foi criado para. Minha digníssima ao meu lado não parava de rir, o que achei extremamente desrespeitoso com a professora. Só não entendi se ela ria da minha cara de dor que fazia por conta do "despertar" dos meus músculos, se por causa das posições degradantes exigidas pelos exercícios ou pela minha total inépcia em colocar minha orelha na bunda enquando me equilibrava na ponta de um pé e girava meus punhos, primeiro para um lado e depois para o outro.

Agora tenho absoluta certeza que despertar é um verbo associado à dor. Acordar para ir à escola ou para o trabalho é sempre desagradável, tal qual o despertar dos nossos músculos adormecidos.

Jump

Na aula de jump são tocadas 5 músicas e uma infeliz (muito da gostosa, diga-se de passagem) realiza coreografias pulando numa pequena cama elástica e outros infelizes tentam imitá-la. Nos primeiros 5 minutos eu ainda tentei aprender alguma coreografia, em 10 minutos não sentia mais minhas pernas, em 15 já tinha perdido 90 por cento dos líquidos do meu corpo e em 20 vi meu avô que morreu em 91 pulando na cama ao lado. O pior é que ele estava mais animado que a professora e usava um colant vermelho.

É coisa de maluco, impossível para seres humanos normais. Só não me senti ridículo por que não tava ligando mais para porra nenhuma, já que não sairia vivo dali.

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