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sábado, 29 de outubro de 2011

Café e Bar Matutino

Continuo minha peregrinação pelo Rio Velho. Uso o adjetivo Velho para distinguir do Rio Antigo, que apesar de também ter construções do XIX e início do XX, ainda não recebeu a devida atenção do poder público, estando em completo abandono. Isso em parte é positivo, já que fica longe das garras das empreiteiras, podendo, assim, conservar certas manifestações impossíveis de seram preservadas de outra forma. Mas acredito que em breve essa região ficará nos holofotes e serão a bola da vez da "revitalização" da cidade, que, conforme já expliquei, não requerem "revitalização", já que nunca houve falta de vida em suas ruas.

Desta vez prestigiei o Café e Bar Matutino, que fica na periferia da Central do Brasil, numa região esburacadas, com poças de águas fétidas e pessoas estranhas circulando. Possível cracolândia depois do pôr do sol, mas que durante o dia recebe trabalhadores e moradores da região.

Como cheguei tarde, a única opção para o almoço era um churrasquinho com salada. Churrasquinho em butiquim, ao contrário do que o nome sugere, é um bife qualquer frito numa chapa suja. A carne não estava lá essas coisa, continha restos queimados das outras coisas anteriormente preparadas na chapa, mas o feijão estava ótimo. Os legumes também estavam bons.

Um dos dois salões

Pimenta

Churrasquinho com salada: R$9,50

O PF (Prato Feito) custa R$9,50 e o restaurante fica ao lado do Flôr do Tamega, casa com entrada discreta, cozinha menos duvidosa e antiga conhecida da boemia intelectualizada do Rio.

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