Pedalando com Haddad |
Olhando tudo aquilo, uma única pergunta permaneceu na minha cabeça: como alguém consegue ser contra?
A Paulista virou um parque. Lotada, de ponta a ponta, de bicicletas, pedestres, cachorros, crianças, artistas, música e sorrisos. As lágrimas não eram de tristeza por conta de mais uma morte no trânsito, eram de felicidade por ver um sonho se tornando realidade. O vermelho no chão não era do sangue de mais um ciclista atropelado, mas da pista da ciclovia que veio depois de muita luta para trazer mais segurança e humanidade à avenida.
Ao contrário do que a imprensa anunciou, a Paulista não foi fechada. Ela foi aberta, escancarada para as pessoas. Ainda estava cheia às cinco da tarde, quando foi novamente fechada e inundada por carros, trazendo de volta o barulho e a fumaça.
Todos os argumentos daqueles que acham a ideia um absurdo foram desfeitos. O trânsito dos veículos motorizados fluiu bem pelas outras vias e o comércio na região talvez nunca tenha faturado tanto. Com muita gente, filas nas lanchonetes e restaurantes.
Agradeço aqui todos os loucos que toparam alugar um ônibus e partir para São Paulo pedalar ao lado do Haddad, prefeito que está colocando São Paulo na vanguarda brasileira quando se fala em planejamento urbano. Num futuro, quando estivermos estudando a retomada das cidades para as pessoas, o dia 28 de junho estará lá.
De todas as fotos, para mim a mais significativa foi essa. Com vocês, a Rua Augusta. Então, como você prefere?
Como você prefere a Rua Augusta? |
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