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domingo, 26 de setembro de 2010

Pizzaria Boto Fé


Dizem que a primeira impressão é a que fica. Essa máxima não é verdade, mas de fato mudar uma primeira opinião não é fácil.

Abriu recentemente na Ilha do Governador a pizzaria Boto Fé. Resolvi seguir a recomendação e pedi uma meia calabreza e meia portuguesa. A portuguesa é uma das pizzas mais caras do cardápio por conta da grande quantidade de ingredientes, mas a Boto Fé decepcionou, como pode ser visto acima. Poucos ingredientes e, além disso, veio menos da mentade neste sabor. Exatamente caro leitor, veio menos da metade de uma pizza que deveria ser meia a meia.
Para que quiser provar:

Pizzaria Boto Fé
Pizzas grandes a partir de R$18,00
Pizza gigante + R$7,00 leva uma pequena doce (de segunda à quinta a doce sai de graça)
Refrigerante de dois litros incluso
Borda de caturiry, cheddar ou gergelim por mais R$3,00
3693-1000
3596-1000
www.botofe.com (em breve)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Polícia age de forma ilegal e invade universidade

Esta é a polícia do Sérgio Cabral. Vamos divulgar!

Reforma da Lei de Diretos Autorais AGORA!

A Congregação da Escola de Serviço Social da UFRJ, instância máxima de deliberação da Unidade, vem a público manifestar seu mais profundo repúdio à inaceitável invasão da Policia Civil ocorrida no último dia 13 de Setembro nas dependências da ESS.

Nesse dia, a ESS foi invadida por cerca de sete policiais civis armados em três viaturas, acompanhados da Delegada Chefe da 155º. DP sob a alegação de crime contra os direitos autorais. A batida policial fora motivada por uma denúncia do chamado Disque-denúncia e não havia nenhum procedimento que justificasse tal investida: não havia intimação em nome de qualquer pessoa e nem tampouco se tratava de mandado policial. Entretanto, a Delegada se reportou à Direção da ESS ameaçando arrombar a porta da Xerox e prender o operador das máquinas copiadoras. Ademais, insultaram e provocaram funcionários da ESS, alunos e professores. Não fosse a atuação da Direção e dos docentes presentes o desfecho poderia ser pior, uma vez que conseguimos com muito custo convencer a Delegada da gravidade e das consequencias que decorreriam da prisão do operador da Xerox, trabalhador de mais de uma década na ESS, muito querido por todos e recentemente homenageado pelos estudantes numa cerimônia de formatura.

Se tal prisão foi evitada, não conseguimos evitar outro fato grave: a apreensão de TODO o material (pastas, textos, documentos acadêmicos da unidade, livros) dos docentes organizados na sala da Xerox. O resultado foi o seguinte: a ESS foi invadida por policiais que não portavam, além das armas e da truculência, nenhum procedimento formal que caracterizasse busca e apreensão, configurando-se numa operação completamente irregular; os docentes, discentes e funcionários foram ameaçados por diversas vezes; todo o material didático foi apreendido; e o trabalhador da Xerox foi levado para delegacia, interrogado e indiciado.

De uma só vez foram violadas duas clausulas pétreas consagradas na Constituição Federal brasileira: a Autonomia Universitária, garantida no artigo 207 que assegura a universidade a independência da criação e difusão do conhecimento científico face a eventuais ingerências estatais e interesses do mercado; e, sobretudo, a educação (o conhecimento e a cultura) como um direito, normatizado pelo artigo 206 que afiança um ensino ministrado com base na liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber.

Em nome de uma lei que supostamente defende os direitos autorais interdita-se o essencial: o amplo acesso ao conhecimento e o próprio direito à educação como bem público e inalienável, dever do Estado.

É público e notório o fato de que o acesso ao ensino superior não é universal e alcança uma parcela ínfima da juventude brasileira que potencialmente deveria ter seu ingresso assegurado nas instituições públicas do sistema federal de ensino superior. Neste sistema mesmo, apenas, cerca de 4% consegue ultrapassar o filtro dos processos seletivos, comumente denominados de vestibular. No entanto, mesmo entre aqueles que passam pelo funil meritocrático do vestibular, uma parcela significativa dos estudantes, evidentemente que aqueles oriundos das camadas mais populares da população trabalhadora, vivencia enormes dificuldades de custear sua própria permanência na universidade, o que envolve alimentação, transporte, moradia e material didático.

No âmbito da universidade brasileira, e isso envolve tanto as instituições públicas quanto as privadas, é comum e corriqueiro a utilização de máquinas copiadoras para garantir o acesso dos estudantes e professores à leitura. Sem entrar no mérito da lei (Lei no. 9610 de 19/02/1998), que, aliás, é evasiva quando diz que apenas “pequenos trechos” podem ser reproduzidos (o que no mínimo levanta a indagação do que se pode considerar por “pequenos trechos”). Praticamente todas as instituições de ensino superior conseguem garantir sua atividade fim – o ensino – por meio da disponibilização de materiais didáticos a permissionários que utilizam-se do espaço da universidade para reproduzirem justamente os textos providenciados pelos docentes. Mais ainda: praticamente todas as unidades acadêmicas das instituições de ensino superior estabelecem esse procedimento como forma de viabilizar o essencial: o acesso à leitura de estudantes e professores, o que torna a prática um costume que atende a interesses coletivos que conflitam com a referida lei dos direitos autorais.

A bem dizer, a defesa dos direitos autorais é de interesse de todos nós, uma vez que somos – como integrantes da universidade pública brasileira – aqueles que mais produzimos ciência, pesquisa e conhecimento no Brasil, compondo um percentual que gira em torno de 90% de toda a produção nacional. No entanto, quem está a frente da defesa legalista dos direitos autorais não são efetivamente os produtores do conhecimento (os autores) que, vale lembrar, percebem ganhos que oscilam em torno de 7% sobre os valores comerciais das obras estabelecidos pelas grandes editoras. E são elas que efetivamente atuam, com o braço das polícias, na defesa da lei. Em suma, a lei defende, prioritariamente os interesses das maiores editoras do país e, em face dos interesses coletivos maiores do acesso à cultura e ao conhecimento, demonstra seu caráter ilegítimo. Ou seja, é legal, mas não é legitimo. Conflita-se, nesse caso, o direito estabelecido e o que é justo. E, diante de tal contradição, que se defenda a justiça.

É importante destacar ainda que a política deliberada de batidas policiais e, portanto, de criminalização das atividades de xerox pelos campi de todo o país tem interesses mercantis vis. As próprias grandes editoras querem através da Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR), deter o monopólio da comercialização das reproduções fotocopiadas. Criaram para isso uma ferramenta na internet que permite as maiores editoras do país explorar uma grande demanda do mercado: a compra do livro fracionado, isto é, a compra apenas de capítulos de livros. O aluno, seleciona pelo site o texto das editoras cadastradas nos sistema e mediante pagamento o imprime nas lojas de xerox autorizadas pela ABDR. Tal estratégia que eleva em 20% o preço cobrado pelas copiadoras de xerox, já que inclui o repasse dos direitos autorais, é fonte de lucro certo para as grandes editoras e se põe como meio de reversão do prejuízo de milhões de reais estimados pela ABDR, num contexto de crescimento estupendo de matrículas no ensino superior brasileiro e de queda da venda de livros universitários.

Entendemos que a Universidade é o lugar do exercício pleno do pensamento. Por isso, deve ser o espaço no qual circulam idéias que quando são publicadas devem ser o mais amplamente acessadas, ou seja, democratizadas. Desse modo, a Universidade deve em primeiro lugar assegurar esse acesso a docentes e discentes. Deve também repudiar veementemente todo tipo de incursão policial, incluindo as que querem cercear a viabilização de sua atividade fim, o ensino, a pesquisa e a extensão, que passa pela leitura de textos publicados que são comercializados por preços impraticáveis para a maioria da comunidade acadêmica.

Assim, mais uma vez repudiamos o atentado à autonomia universitária consumado com a agressão que sofremos e exigimos das instâncias superiores da UFRJ as providencias cabíveis, quais sejam:

1. a garantia do acesso à leitura de textos publicados, seja por meio da ampliação do acervo de nossas bibliotecas, seja através de mecanismos que garantam à UFRJ meios de reprodução de textos que não infrinjam a referida lei, tal como fez a USP em resolução de 2005, na qual exerce sua autonomia e legisla em favor da comunidade acadêmica; 
2. a garantia de que a UFRJ não se curvará à invasão arbitrária de polícias estaduais, sob qualquer pretexto;
3. a solicitação de todo o material didático apreendido irregularmente de nossos docentes, agora em poder da Polícia Civil do Rio de Janeiro;
4. a solidariedade e a defesa do trabalhador Henrique Alves Papa que operava as fotocópias para a ESS

Rio de Janeiro, 16 de setembro de 2010
Congregação da ESS/UFRJ

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Curtir

Coloquei um botão Curtir no blog, para os usuários do Facebook. Quem gostar de alguma postagem, é só dar uma clicadinha.

Abraços.

Vídeos

Publicar vídeos engraçados ou polêmicos não é o foco deste blog, mas os dois abaixo acho importante replicar.

O pastor Silas Malafaia, uma espécie de Terry Jones brazuca, pede dinheiro descaradamente para seus ingênuos seguidores. É desnecessário fazer qualquer comentário a respeito, mas é impressionante o quanto as pessoas ficam cegas para esse tipo de coisa.



Lembrou daquela outra gravação do Edir Macedo?

O clipe abaixo é uma paródia do pagodeiro e candidato a senador por São Paulo Netinho de Paula, que está tentando censuar sua veiculação. Esse povo não aprendeu ainda que tentar evitar a circulação de algum conteúdo só aumenta sua repercussão.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Por que votarei na Dilma

Não sei porque mas ainda ando com minha carteirinha de filiado ao PT na carteira. Talvez só para mostrar para os amigos e lembrar minha época de militante. Não participo mais de nenhuma atividade do Partido e muito menos me sinto representado por ele, mas foi uma época marcante na minha vida.

Meu último ato prol PT foi no segundo turno das eleições que levaram Lula à presidência. Acordei cedo, peguei minha bandeira, coloquei minha camisa e passei o dia andando pela rua, encontrando amigos e pedindo votos. Não fiz boca de urna, como já fiz várias vezes, mas fiquei na porta das seções eleitorais balançando a bandeira vermelha. No final da tarde fui para casa, tomei um banho e parti para a Cinelândia comemorar a vitória, que já era líquida e certa muito antes das urnas fecharem.

Foi um dia importante para mim. Primeiro porque vi eleito o presidente que foi operário, um sonho que eu tinha ajudado a construir. Segundo porque foi a primeira vez que fiquei com minha digníssima. Um dia pretendo contar essa história com detalhes.

Lula nunca foi o presidente que ajudei a eleger, mas na minha opinião foi o melhor que já vi. Os índices econômicos estão aí para provar, como desemprego, ascensão da classe média, analfabetismo entre outros. Mas a grande política deste governo, o que realmente fez a diferença na gestão, foi a criação do Programa Cultura Viva.

Programa Cultura Viva e os Pontos de Cultura

Durante muito tempo a principal lei de incentivo à cultura no Brasil era a Rouanet. Funciona assim: um produtor cultural inscreve um projeto no Ministério da Cultura que, caso seja considerado relevante, recebe um certificado que permite o abatimento no imposto de renda devido pelo patrocinador. Resumindo, quem escolhe os projetos que serão beneficiados são as empresas, cujos critérios na maioria das vezes não são os mesmos que devem ser regidos pelo Estado.

Isso causou alguns grandes problemas: concentação de recursos no Sudeste, excessivo apoio a projetos com potencial comercial, ou seja, projetos que mesmo sem patrocínio conseguiriam ser realizados, e reprodução da cultura de massa, apenas montagens com artistas consagrados e fórmulas conhecidas recebiam apoio. Além disso, os preços cobrados para o público continuavam altos. Isso gerou alguns fatos curiosos:

Tentando diminuir essa farra, o governo quis inserir a expressão "contrapartida social" à lei, obrigando os produtores a darem algum retorno à sociedade, como ingressos gratuitos para escolas ou coisa que o valha. Os produtores que estavam acostumados com a mamata reclamaram. Não tenho nada contra a Fernanda Montenegro, seu valor como artista no Brasil é inquestionável, mas ela sempre foi a principal representante dessa pequena elite que se beneficia da Rouanet. A proposta foi rejeitada sob a alegação que a própria execução da obra é a contrapartida social.

Outro caso que tirou o sono desses artistas foi a criação de lei de incentivo ao esporte, que funciona de maneira semelhante à lei da cultura. Mais uma vez eles (os poucos beneficiados pela Rouanet) se manifestaram contra a esse mecanismo de incentivo, não querendo dividir com ninguém o dinheiro das empresas patrocinadoras.

Essa lei teve sua importância, mas apenas uma pequena quantidade de artistas e produtores eram beneficiados, reproduzindo fórmulas comerciais que em nada contribuíam para o desenvolvimento de novas linguagens e, principalmente, deixando de foram a grande massa de criadores de cultura do Brasil.

Foi neste contesto que foram criados os Pontos de Cultura, que na minha opinião é a melhor política de incentivo que esse país já viu, e me pergunto todos os dias porque é impossível ver a grande mídia divulgando essa iniciativa. Consiste no repasse direto de recursos (R$5.000,00 por mês) para pequenos grupos. São as mais diversas iniciativas: produtores de audiovisual em favelas, grupos cordelistas e repentistas no nordeste, hip hop, teatro, bandas marciais, entre muitos outros, e até mesmo associações indígenas que produzem vídeos em suas línguas natais, mostrando sua cultura a partir de seu próprio ponto de vista. Tive a oportunidade de conhecer o Célio Turino, criador dos Pontos, e algumas instituições beneficiadas, e posso dizer que nunca antes na história do Brasil esses grupos contaram com algum apoio governamental, estavam à própria sorte fazendo arte por amor ao fazer arte. Célio escreveu o livro Pontos de Cultura, o Brasil de Baixo Para Cima, no qual conta como criou o programa e cita suas experiências mais mais marcantes.

Célio Turino e eu em São José dos Campos
Atualmente são quatro mil Pontos no Brasil e essa é apenas a idéia central, muitas outras iniciativas de fomento foram criadas pelo Minc. Vale a pena conhecer um pouco mais o Programa Cultura Viva e os Pontos de Cultura. O programa ainda não é lei, o que o sujeita à extinção na mudança de governo, mas um texto já está sendo redigido e nós lutaremos por sua aprovação.

Essa projeto já está em processo avançado de implementação em outros países da América Latina. Um deputado argentino já apresentou proposta no Congresso.

O Teatro Popular de Ilhéus é um Ponto de Cultura, e assim como ele, diversos outros grupos estão transformando a realidade de suas comunidades com a utilização da arte. A escola de dança de Flávio Sampaio, mostrado na série Brasileiros da Globo, também é um Ponto de Cultura.

Quem tem acompanhado os debates e as promessas dos candidatos sabe que a cultura nunca é citada, mas a Dilma já se comprometeu a estender os Pontos de Cultura, conforme pode ser conferido no vídeo abaixo:



Eu poderia escrever muito mais sobre o Cultura Viva, mas este texto já está maior do que o recomendado.

Este é o único motivo que me faz votar na Dilma. Se você estava indeciso e acredita na importância da cultura nesse país, espero ter te ajudado na sua decisão.

Abraços, Izidoro Silva.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A melhor forma de se manter informado sobre a Ilha do Governador

Prezados,

Criei uma conta no Twitter só com notícias sobre a Ilha do Governador. O processo é automático e atualizado de hora em hora.

Terminal Pesqueiro na Ilha NÃO!

Atenção moradores da Ilha: querem transformar nosso bairro numa Zona Industrial Portuária para liberar a construção do terminal pesqueiro.

O movimento Na Ilha Não convoca todos os moradores para audiência hoje na Câmara dos Vereadores, às 13h, para impedir esse absurdo.


domingo, 12 de setembro de 2010

Vintage Cupcakes

Estamos vendo na mídia uma enxurrada de matérias sobre cupcakes, com receitas, origens, significado do nome e tudo mais. Parece uma coisa nova, mas esse bolinho existe há trocentos anos, só que era mais conhecido pelo seu nome popular: bolinho.

Eu, e provavelmente você, comi muito na escola, só que versões carregadas de açúcar e com receios significativamente inferiores ao mostrado na embalagem. A diferença é que recentemente estão surgindo várias lojas com versões mais sofisticadas, como a Vintage Cupcake.

O bolinho vem com uma cobertura colorida em diversos sabores. Escolher qual pedir é um processo longo, já que a quantidade disponível é enorme.


Comi alguns e eles realmente são gostosos. Só que custam caro: R$6,50 a unidade, o preço de um PF caprichado na Lanchonete Royal. Assim como os iogurtes frozen, já experimentei e não tenho a menor vontade em comer novamente. A não ser que baixem os preços.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Banda Travolta no La Playa


Com o repertório repleto de sucessos de grandes nomes da música mundial, como Black Eyed Peas e Lady Gaga, a banda Travolta se apresenta no próximo sábado, no La Playa Music, na Ilha do Governador.

O grupo é formado por Fábio Guimarães (Voz), Alex Salenti (Guitarra), Leo Costa (Batera) e Giovanni (Baixo).

Serviço

Banda Travolta no La Playa Music, sábado, dia 11 de setembro
Endereço: Praia da Bica 39 – Jardim Guanabara – Ilha do Governador
Contato: 21 2466-1007
Ingresso: R$ 15 (com a filipeta virtual abaixo até 0h: Ela VIP / Ele R$ 12)
Abertura da casa: 23h

Clique na imagem para ampliar

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

House Pizza


Domingão em casa, nada melhor do que pedir uma pizza. A de cima é meia portuguesa e parisiense, cortesia da House Pizza.

Leia crítica sobre pizzarias na Ilha do Governador nesta postagem.

Atualização (out/10): Eles também têm crepes. Veja mais aqui.

domingo, 5 de setembro de 2010

Jockey Club


Ontem fui assistir uma peça no Teatro do Jockey, que fica ao lado da pista de corrida dos cavalos. Como cheguei com quase uma hora de antecedência, resolvi fazer uma aposta. Apostei R$5,00 no cavalo número 1 e acertei, ganhando R$18,00.

A entrada no Jockey é gratuita e as apostas começam em um real, ou seja, diversão barata. Na entrada você pega a folha com os páreos do dia com todas as informações necessárias. O papel com letras azuis são as corridas do Rio, as letras pretas, as de São Paulo, que também podem ser apostadas e assistidas por televisões espalhadas em quase todos os lugares. São muitas informações contidas no papel, é um pouco complicado os iniciantes.

Cada cavalo tem uma cotação, ou um rateio, e existem várias formas de aposta, como o vencedor ou ponta (escolhe-se um cavalo e só ganha se ele chegar em primeiro lugar), a dupla (acertar a ordem de chegada dos dois primeiros cavalos, independente da ordem de chegada), exata (acertar a ordem exata de chegada dos dois primeiros cavalos), a trifeta (acertar a ordem de chegada dos três primeiros cavalos) entre outras. Para saber mais, clique aqui.

Pouca gente sabe, onde hoje está o clube da Portuguesa já foi o Jockey Club Guanabara. O lugar fechou depois de um decreto de Jânio Quadros, que limitava as provas para apenas os domingos e feriados, a entrada de menores de 21 anos entre outras restrições. Dá uma olhada na foto abaixo, a marquise que protege o público ainda é a mesma:

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Mudança nos pontos de ônibus do Fundão

Um dos gargalos do trânsito para quem entra ou sai da Ilha do Governador é o ponto de ônibus do Fundão. Nos horários de pico, com a grande quantidade de ônibus e kombis, o engarrafamente é inevitável. A solução encontrada foi mudar o ponto de lugar, que agora fica ao lado do hospital. Construíram uma praça que até ficou bonita, com várias baias, e os coletivos que vêm pela Linha Vermelha agora também param no Fundão. Ótima solução.

Por enquanto apenas o ponto de entrada para Ilha foi desativado, ouvi dizer que vão fazer a mesma coisa com a pista de saída. Passei lá por volta nove da noite e o lugar estava deserto, com pouco movimento. Espero que os três seguranças fiquem por lá o dia inteiro e que outras linhas possam se utilizar do espaço.