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terça-feira, 19 de março de 2013

Casa da Vinha

Casa da Vinha - Ilha do Governador
Depois do carnaval de 2011, olhando minhas fotos, fiquei assustado com o que vi. Estava acima do peso, barrigudo e bochechas grandes. Eu, que sempre fui muito magro, estava na minha pior forma física. Resolvi mudar.

Aos poucos, sem pressa, fui alterando meus hábitos alimentares. Passei a comer um acarajé na sexta-feira, ao invés de dois. Fui substituindo o refrigerante por H2OH até riscar quase que definitivamente esta bebida do meu cardápio. As saladas foram aumentando em quantidade nos meus almoços, voltei a pedalar e assim por diante.

Hoje, dezoito quilos mais magro e muito mais saudável, enraizei hábitos na minha vida que dificilmente serão alterados, pelo contrário, cada dia que passa fico ainda mais natureba. Sem radicalismo, não abro mão das minhas visitas à Ciça, churrascos, cerveja e frituras, mas não na quantidade de outrora.

Passei a cozinhar com mais frequência, e o paraíso para os gourmets são as Casas Pedro, passada obrigatória dos melhores chefes do Rio. Por isso me entusiasmei quando passei rapidamente em frente a Casa da Vinha na Estrada do Galeão.

Infelizmente, ao contrário do que acreditei, a Casa da Vinha é uma delicatessen, parecida com a Laticínios Ribeira. É especializada em produtos importados como vinho, cerveja e frios. Até possui alguns produtos a granel, como frutas cristalizadas e oleaginosas, mas não chega nem perto da variedade das Casas Pedro.

Casa da Vinha
Estrada do Galeão 964 loja C
Jardim Carioca - Ilha do Governador
Telefone: 2462-3689

domingo, 17 de março de 2013

Café da manhã no Forte de Copacabana

Café da manhã no 18 do Forte (fonte da imagem)
O Rio possui diversos lugares bacanas que merecem ser visitados de manhã cedo em um final de semana. Um exemplo é o Forte de Copacabana, e foi para lá que rumei para tomar café, de frente para o mar em um belo domingo de sol.

Além da Confeitaria Colombo, o café 18 do Forte oferece excelentes opções no cardápio, tanto para o desejum quanto para o almoço. O único problema é o tempo espera. Fila para conseguir mesa, demora para pedir, para chegar a comida, para pagar, sem falar do tempo para conseguir vaga para estacionar. É preciso muita paciência. Uma dica: já chegue alimentado e vá sem hora para voltar. O tempo de espera por uma mesa supera os sessenta minutos, sem contar as demais etapas do serviço. Vi muita gente indo embora com raiva e xingando.

O café para duas pessoas custa R$54 (sem os 10% - março de 2013) e vem com suco de laranja, uma bebida quente, cesta de pães, manteiga, geléia, frios, iogurte, frutas, mel e granola. Não é muita coisa, mas dá.

Se lá voltar, passarei antes no Hortifruti ou no Zona Sul para comprar sucos e sanduíches e sentarei na mureta do Forte ou na laje dos canhões, como muita gente costumar fazer. Além de desfrutar do visual, evita-se as aporrinhações com a demora, além de sair mais barato. Uma garrafa de vinho também é uma boa idéia. 

Em uma próxima ocasião irei La Bicyclette, no Jardim Botânico, uma padaria com pães artesanais, receitas antigas e assados na pedra com ingredientes de primeira, orgânicos e de pequenos produtores, sem gordura e açúcar.  Hummmmmmmmm

Entrada: R$6,00
Das 10 às 20h.

sábado, 16 de março de 2013

Verdurrasco ou verdurrascada

Muitos dos meus amigos ciclistas são veganos, ou seja, não consomem nenhum tipo de produto de origem animal. Nem leite, nem ovos. Não usam couro e nem cosméticos testados em bichos. São mais restritos que os vegetarianos, que ainda comem peixe e laticínios.

Para se divertir, os veganos fazem um verdurrasco, ou verdurrascada, que consiste em legumes assados na brasa, como no nosso tradicional churrasco.

Um ponto de encontro deles são as churrasqueiras da Floresta da Tijuca. Não sei, mas acho que isso vai virar notícia em breve, reportagem da Ana Maria Braga, matéria da Revista Época.

Verdurrasco ou verdurrascada

sexta-feira, 1 de março de 2013

Restaurante 28

No final de 2011 a prefeitura do Rio tombou 12 botequins pela sua relevância histórica para a cidade. Foram eles: Café e Restaurante Lamas, Bar Luiz, Nova Capela, Restaurante 28, Casa Padadino, Adega Flor de Coimbra, Armazém Senado, Bar Brasil, Bar Lagoa, Cosmopolita, Armazém São Thiago e Adega Pérola. O anúncio foi feito durante o I Seminário Internacional de Bar Tradicional, realizado na Estudantina, em que, obviamente, eu estava presente.

Fonte da imagem

E foi num desses tombados que almocei outro dia. O Restaurante 28 fica na Rua Barão de São Félix, perto da Central do Brasil, numa região com muitos sobrados do início do Século XX, infelizmente degradados. A casa é clássica: chão de azulejos hidráulicos, balcão e estantes de madeira, família no batente. Logo na entrada, várias reportagens de jornais indicando que a coisa ali é levada a sério.
Vindo da região do Trás-os-Montes, em Portugal, Amândio Salgado é o homem à frente do restaurante que há mais de 90 anos está instalado no número que lhe dá nome. Ele veio da terrinha na década de 50 para trabalhar como garçom com os tios, antigos proprietários da casa que acabou herdando. Apesar da relação com o país europeu - e de ainda conservar um inconfundível sotaque - seu Amândio é especialista na culinária brasileira. Os pratos são tradicionais e fartos. Ele mesmo destaca o cozido, a rabada e, é claro, o bacalhau, como as principais atrações. Há ainda opções como cabrito assado com batatas coradas e costela de porco na manteiga. De sobremesa, pudim de leite ou goiabada com Catupiry (fonte).

Comemos o tradicional cabrito com batatas. A porção para duas pessoas custa R$46,00. Bem farta, serve bem.

Cabrito com batatas (fonte da imagem)
Vejas as fotos do polvo à portuguesa que achei na internet:

Fonte da imagem

Fonte da imagem
Resumindo: bom e pela metade do preço do Nova Capela e pelo dobro da Cadeg.

Restaurante 28
Rua Barão de São Félix, 28, Gamboa
(21) 2263-2438
Seg a sex, das 11h às 16h